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AGÊNCIA CBIC

08/08/2011

Um empurrãozinho no sonho da casa própria

"Cbic"
08/08/2011 :: Edição  152

 

Jornal Diário de Natal/RN 07/08/2011
 

Um empurrãozinho no sonho da casa própria

Com a alta dos juros praticada pelo Banco Central nos últimos meses, os financiamentos no país ficaram um pouco mais caros neste ano. Para quem quer comprar a casa própria, mas pode esperar algum tempo, o consórcio aparece como boa opção. A modalidade, uma espécie de poupança coletiva, não cobra juros. Simulação feita pelo empresário Sérgio Freire, dono do Consórcio Eldorado, mostra que, em comparação a um financiamento, o consórcio permite economizar mais de 100% do valor do imóvel em juros.
 Isso porque, em um empréstimo de 15 anos, por exemplo, o tomador pagaria, ao final do prazo 2,7 vezes o valor emprestado em decorrência dos juros. No caso do consórcio, o montante pago pelo consumidor seria de 1,24 vezes o valor do imóvel. É preciso ficar atento, porém, aos custos do consórcio. Embora o participante não pague juros, a administradora cobra outras taxas, como de administração e de seguro prestamista – que protege o grupo caso o consorciado não consiga pagar as parcelas. O interessado deve procurar algumascompanhias que oferecem o consórcio para comparar essas taxas.
 "A grande desvantagem do consórcio é uma possível demora para a aquisição do bem", disse Sérgio Freire. Ao entrar em um consórcio, o consumidor não sabe quando será contemplado – ou seja, quando receberá a carta de crédito para comprar seu imóvel. Isso significa que, em um grupo de 15 anos, por exemplo, é possível ter o direito apenas ao final do período. "O ideal é ser contemplado o quanto antes, de preferência ainda no primeiro ano do consórcio. Depois disso, você pode sofrer com a valorização do preço dos imóveis", destaca o empresário.
 Para adiantar a contemplação, existem duas formas: os lances e os sorteios, que acontecem em todas as assembléias do grupo de consórcio – a periodicidade delas e quantos serão sorteados dependem das particularidades de cada contrato. Para dar um lance, é preciso que o participante tenha um valor economizado que possibilite o adiantamento de parte das parcelas do consórcio. Quem oferecer o maior valor naquela assembléia, leva a carta de crédito.
 Também é possível usar o saldo acumulado no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para dar um lance e obter o crédito. A valorização dos imóveis é outro fator a ser considerado na hora de fazer um consórcio. No momento da contemplação, o dinheiro virá corrigido pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC) – assim como as parcelas, que são corrigidas pelo índice anualmente.
 "Portanto, a estratégia de usar o consórcio é inteligente com as seguintes premissas: não se necessita do imóvel imediatamente e não há grande valorização imobiliária acima da inflação na região onde se pretende adquirir o imóvel", realça Sérgio Freire.
 Para o empresário Issao Kamada, cliente do Consórcio Eldorado há 12 anos, investir nessa modalidade de crédito é uma grande oportunidade de investir sem perder dinheiro. Ele afirma que pela empresa ser de origem potiguar existe uma credibilidade maior e uma confiança que o faz insistir em autofinanciar os seus bens. "É uma jogada duplamente vantajosa. Além de saber com quem estou fazendo negócio, tenho certeza de que o que estou investindo vai render e de que eu não vou perder dinheiro com isso, uma vez que não há grandes taxas de juro", argumenta.
 O empresário afirma que o consórcio é para quem tem perspectivas de futuro e não tem pressa de obter o bem desejado. Com os consórcios, Issao já conseguiu comprar dois carros, além de ter comprado crédito da nova modalidade de serviços para a reforma do seu negócio e de ter um volume de crédito rendendo para a troca ou compra de uma nova casa. "É sem dúvida um excelente negócio", finaliza.
 Investimento
 O consórcio não é somente uma modalidade de crédito, mas também de investimento, pois se comparado a compra à vista e até a caderneta de poupança tradicional, o consumidor irá perceber que no consórcio o dinheiro investido poderá trazer um retorno bem melhor do que essas formas tradicionais de investimento, principalmente para aquele que é comerciante.
 Na caderneta de poupança é quase impossível juntar dinheiro para compra de um bem ou investimento, na primeira necessidade que surgir ela será a fonte imediata de saque de recurso. Mais de 94% das pessoas que fazem poupança com propósito de juntar dinheiro para comprar alguma coisa desistem logo e não atingem o objetivo. No consórcio o formato é diferente.
 No consórcio, o cliente recebe todo mês um boleto de pagamento, sem margem para sacar o dinheiro que depositou caso ele desista do plano pois terá que esperar o encerramento do grupo. Porém, como principal vantagem, o consorciado paga mensalmente uma parcela e concorre a um crédito normalmente 100 vezes maior que sua prestação, caso ele seja contemplado o crédito passa a ter rendimentos financeiros e seu patrimônio crescerá substancialmente a partir daquele momento.
 Se comparado ao financiamento, o consórcio apresenta muitas vantagens financeiras. O Brasil é um país que tem uma das maiores taxas de juros do mundo e o consumidor começa a perceber isso no momento em que financia um carro ou moto: termina se pagando quase três produtos. Desta feita, o sistema de consórcio tende a crescer cada vez mais.
"Cbic"

 

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