AGÊNCIA CBIC
Sociedade como ponto de partida
15/05/2014 |
DIÁRIO DA MANHÃ Sociedade como ponto de partida Instituições se unem para criar comitê que dará possibilidade à sociedade de participar ativamente em soluções sustentáveis referentes à Capital DIÁRIO DA MANHÃ APARECIDA ANDRADE Sociedade como ponto de partida é o objetivo do Projeto Cidades Sustentáveis, coordenado pelo ex-prefeito de Maringá, Silvio de Barros e a jornalista Natália Garcia, que selecionaram Goiânia, Porto Velho (RO), São Gonçalo do Amarante (CE) e Joinville (SC), para receberem o projeto piloto. A Capital goiana foi escolhida, em razão de seu crescimento e perspectiva de grande desenvolvimento nos próximos anos. Para discutirem um modelo sustentável, que leve em consideração o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente e condições de vida dignas para a população, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) se uniu à Secretaria Municipal da Indústria e Comércio, Ordem dos Advogados do Brasil seção Goiás (OAB-GO), Fórum Goiano da Habitação e outras 20 entidades de classe, ontem, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Goiânia, para lançarem o Projeto Cidades Sustentáveis. Na palestra o ex-prefeito de Maringá e coordenador da iniciativa da CBIC, Sílvio de Barros apresentou a experiência desenvolvida na cidade paranaense, que se tornou uma referência de participação popular, sustentabilidade e inspirou a criação do Cidades Sustentáveis. "Precisamos repensar nossas cidades com responsabilidade e prepará-las para um futuro melhor", avalia. Mas, Barros ressalta que os resultados dependem do engajamento da sociedade que precisa participar ativamente do conselho. "Precisa-se de pessoas apaixonadas por Goiânia para compor o conselho popular do Cidades Sustentáveis", esclarece. Explica que a formação do grupo de discussão terá o objetivo de envolver a sociedade e o poder público para desenvolver um plano de ação contínuo na busca de soluções concretas para os desafios levantados. De acordo com ele o trabalho será permanente e deve ser desenvolvido pelos próximos 20 a 30 anos. "Sustentabilidade não é algo que acontece em um passe de mágica, é preciso haver apropriação por parte da sociedade. Esse é um projeto para uma Goiânia daqui a 20, 30 anos", reconhece. Pontua ainda, que as alternativas de soluções dos problemas devem ser trabalhadas com a administração pública da cidade. E para isso, uma assembleia popular deve ser formada pela sociedade civil, como lideranças comunitárias e representantes classistas de todos os segmentos que será constituída para contribuir com o processo. Afirmam que a CBIC dará todo o subsídio técnico para o grupo. Para coordenadora do projeto Cidades para Pessoas, a jornalista paulista Natália Garcia, as ideias urbanas e práticas dos cidadãos que melhoram o cotidiano urbano, coletadas em suas viagens, pelo mundo, são exemplos de que é possível ter uma cidade melhor e sustentável. "De todas as cidades que conheço, no Brasil, Goiânia é a cidade com mais potencial para implantação desse projeto", acredita. Ao final do encontro seria feita a convocação inicial do comitê e seria agendado já a próxima reunião. Carlos explicou que será formada uma equipe com profissionais especializados em cada quesito que necessita de análise para o desenrolar do projeto de maneira eficaz: "É lógico que para cada tema vai ter uma vertente a ser analisada, se você for falar de mobilidade urbana nós vamos buscar quem entenda do assunto, se você for falar de habitação e o interesse social nós vamos buscar, da mesma forma, quem entenda. Então serão formados grupos de acordo com a amplitude da discursão." |
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