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AGÊNCIA CBIC

19/08/2020

Setor pode contribuir para melhoria e atualização do Sinapi

A Bahia recebeu nesta quarta-feira o primeiro Seminário Técnico de Revisão do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) em formato digital. No encontro foram debatidas as atualizações do sistema e a necessidade da elaboração de orçamentos tecnicamente embasados nas referências do Sinapi. O gerente executivo do Sinapi, Mauro Martins de Castro reforçou que a contribuição do setor é uma ferramenta relevante para constante evolução do sistema.

“A experiência do usuário é fundamental e nos ajuda a melhorar o sistema. Pedimos que os interessados sempre façam o pleito sobre as atualizações preferencialmente via CBIC, pois dessa forma esse retorno fica mais organizado e podemos analisar a demanda de forma mais otimizada”, ressaltou o gerente.

O diretor do Sinsduscon-BA, Geraldo Celso Cunha de Menezes, tambémA acredita que debater o Sinapi é uma oportunidade de encurtar o caminho das dúvidas e esclarecer as inquietações de quem trabalha com orçamento. “Com todos esses anos de acompanhamento, o sistema ganhou qualidade, novas ferramentas e mais transparência. Nosso trabalho é focado em fazer essa informação chegar à nossa base de consultores”, frisou.

De acordo com Martins de Castro, para facilitar o acesso à informação, um sumário de publicações que disponibiliza relatórios mensais, documentação técnica e demonstração dos usos do Sinapi ficam disponíveis para qualquer usuário dentro do site do Sinapi. “É possível acompanhar toda a evolução, o que está em consulta pública e o que está em atualização ou em criação pela Caixa, além do acesso aos cadernos técnicos também”, informou. O gerente reforçou ainda que o Sinapi é uma referência, não uma tabela. “Fica claro pelo Decreto que existem especificidades locais que podem e devem ser consideradas no desenvolvimento do orçamento. O Sinapi é uma referência ajustável, mas é necessário justificativa do orçamentista para obras com recursos da OGU”, disse Martins de Castro.

Para o gestor do grupo de trabalho de revisão do Sinapi da Coinfra/CBIC, Geraldo de Paula Eduardo, a correta formação do preço é um ótimo trabalho que a CBIC vem efetuando com a Caixa, que tem sido bastante responsiva. “O Sinapi elimina muita a possibilidade de erros nos processos, e assim saem ganhando a empresa executante, o contratante e o governo”, afirmou.

Carlos Marden do Valle, presidente do Sinduscon-BA destacou o trabalho da CBIC, que vem acompanhando o tema por meio de um grupo técnico formado dentro da Comissão de Infraestrutura (Coinfra). “O objetivo desse grupo é levar a matéria às nossas bases e clientes. O seminário é uma oportunidade de dialogarmos com o público de técnicos orçamentistas para entender a principal finalidade do processo, uma vez que a ideia é manter vivo o mercado local da construção”, explicou.

A busca por condições mais justas e equilibradas no setor é outro pleito a ser defendido, de acordo com o presidente da Coinfra, Carlos Eduardo Lima Jorge. “Para quem milita em obras públicas, o que não faltam são problemas, que vão desde projetos incompletos nas licitações, leilão para a contratação de serviço de engenharia, excesso de atuação de órgãos de controle e falta de pagamento”. Lima Jorge reforçou que a Coinfra tem tentado atuar de maneira objetiva em cada uma dessas questões, mas para relativizar esses problemas um orçamento bem feito é essencial, tanto para contratantes como contratados. “Saber utilizar corretamente as ferramentas que o Sinapi disponibiliza é um dever do orçamentista para garantir a saúde da obra. A prática traz algumas dúvidas, por isso receber contribuições para aprimorar o sistema é fundamental. E o seminário tem esse papel de constituir o espírito participativo para ouvir, aprender e debater sobre o tema”, disse.

Já as melhorias alcançadas com a apresentação das ferramentas agregadas pelo sistema foram expostas pela coordenadora do Sinapi na Caixa, Íris Luna de Macedo, que falou sobre os cadernos técnicos e a importância do orçamentista se atentar à alguns critérios na execução do projeto. “Os cadernos fornecem elementos importantes que permitem o usuário fazer adaptações das composições das obras que está orçando. Eles são divididos por grupos de serviços, mas como estamos no 2º ciclo de aferição do sistema, estamos passando por atualização. Outro ponto que merece destaque são os critérios de quantificação do serviço e critérios de aferição, que se não forem os adotados pelo Sinapi, pode dar problema”, alertou.

A visão empresarial sobre o sistema foi apresentada por Álvaro Andrade Vasconcellos, que atua na área de planejamento e acompanhamento de resultados, metas e custos de obras. De acordo com Vasconcellos, acertar um orçamento em sua totalidade ainda é uma utopia, por isso se qualificar nessa função é fundamental para os orçamentistas. “O orçamento nada mais é que um relatório técnico, e um que seja bem elaborado contribui para o sucesso do empreendimento e proporciona um melhor controle de desempenho”. A evolução do Sinapi também foi destacada. “Um bom controle retroalimenta um bom orçamento e hoje é possível chegar a um orçamento melhor com ajuda dessa ferramenta”, afirmou.

Realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Infraestrutura (Coinfra), e pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), o evento conta com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional) e apoio da Caixa Econômica Federal. Desde 2014, a CBIC já promoveu seminários para discutir o Sinapi em 35 cidades de todas as 27 capitais brasileiras.

O seminário faz parte das ações do projeto ‘Melhoria da Competitividade e Ampliação de Mercado na Infraestrutura’, da CBIC, em correalização com o Senai Nacional.

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