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15/04/2014

SETOR IMOBILIÁRIO Entre os grandes grupos, a inovação está no produto final, para atrair clientes

"Cbic"
15/04/2014

DCI Online

SETOR IMOBILIÁRIO Entre os grandes grupos, a inovação está no produto final, para atrair clientes

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Implementar inovações tecnológicas é aposta dentro das construtoras brasileiras. Entre as pequenas e médias, novas ferramentas podem diminuir custos operacionais – através de aplicativos que otimizem tempo e reduzam custos. Para as grandes a inovação aparece já para o consumidor final, com empreendimentos que abusem do uso de novas tecnologias.

"A tecnologia precisa pertencer a toda empresa de construção. Independentemente do porte. Entre as pequenas e médias, o uso de novas ferramentas de inovação é essencial para dar competitividade. Aplicativos simples e, muitas vezes gratuitos, como os que controlam estoque de material de construção, pode render uma economia de até 20% dentro do canteiro de obras", diz o engenheiro civil e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sérgio Lira Menezes.

Exemplo de uso de tecnologia com resultados positivos, a construtora mineira Sodré conseguiu reduzir em 50% o desperdício de materiais dentro da obra. "A solução foi simples e gratuita. Com o Sebrae-MG nós começamos a empregar o uso e novas tecnologias dentro da obra e, através da compra de alguns tablets, aumentamos o controle interno", diz o presidente da empresa, Ronaldo Sodré.

O executivo explica que a aceitação não foi rápida por parte dos trabalhadores. "Não é simples explicar para o trabalhador da obra que há soluções tecnológicas que são mais efetivas do que o controle manual anterior", disse ele, lembrando que o investimento da empresa para a ação não chegou a R$ 10 mil.

Entre os aplicativos usados pelo empresário está o Aplicações Comerciais, que pode ser baixado gratuitamente na internet. "O aplicativo tem versões para estoque, para engenharia, para recursos humanos. Todos eles facilitam a vida do empresário, que também pode checar as informações de qualquer lugar, através do celular", finalizou.

Quem também encontrou um aliado na tecnologia foi a Construtora Marques. Segundo o gerente de marketing e vendas da construtora, Vítor Marques, um dos pilares da empresa é a inovação. "Temos um grande foco em planejamento, controle e monitoramento da produção", disse.

Marques detalha que, pequenas inovações no canteiro podem gerar entre 2 a 3 meses de antecedência no prazo da obra. "Isso é representativo em termos de custo."

Outro tipo de aplicativo que pode melhorar a vida do empresário diz respeito a responsabilidades fiscais e contábeis. Para atender justamente essa demanda a Mega Sistemas Corporativos foca em novos clientes, entre construtores, empresas de logística, agronegócios e serviços. Ano passado, a empresa cresceu 11,8% em faturamento, e a perspectiva é crescer outros 15% este ano. "Vamos explorar de maneira mais agressiva o potencial do Rio de Janeiro e Minas Gerais", diz o sócio-fundador e Diretor Comercial, Walmir Scaravelli.

A empresa que nasceu em Itu (SP) faturou R$ 65,8 milhões no ano de 2013, alta de 11,5% ante a 2012, com destaque para a grande demanda por serviços referentes à obrigações fiscais com Sped.

Consumidor

O uso de tecnologia também pode ser um diferencial de venda. Segundo uma pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o brasileiro está mais inclinado a escolher empreendimentos residenciais que adotem alguns pontos de inovação, estando dispostos a pagar mais por isso.

Segundo a pesquisa, os consumidores apontaram a economia (30,2%), segurança (16,3%), conforto (4,9%) e fatores sustentáveis/ecológicos (4,1%) como as inovações tecnológicas mais lembradas em um imóvel.

De acordo com o CBIC, no que se refere à inovação tecnológica, os itens apontados como mais importantes pelos entrevistados foram a racionalização de energia (21,4%), alarme elétrico (12,7%) e racionalização de água (12,1%).

Considerada quatro vezes a empresa mais inovadora da construção pela AT Kearney, a Tecnisa também está de olho em inovações. Dessa vez, a aposta da empresa é o uso de drones – ou Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) – para filmar e fotografar o andamento das obras. "A Tecnisa está alinhada com o que é tendência no mercado. É esse olhar que permite a companhia inovar e trazer o pioneirismo de outras áreas para a construção civil", explica o diretor de Marketing e Ambientes Digitais da empresa, Romeo Busarello. Segundo o executivo, os primeiros testes foram feitos no Jardim das Perdizes, em São Paulo. "Com a implementação do drone o cliente receberá mensalmente o registro das obras, personalizado conforme a unidade de cada comprador."

 


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