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AGÊNCIA CBIC

11/03/2020

Secretário nacional de Habitação defende viabilidade da moradia social

O secretário nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Alfredo Eduardo dos Santos, apontou as diretrizes de trabalho da Pasta, sobretudo para habitação de interesse social, durante a reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O encontro aconteceu nesta quarta-feira (11), na sede da entidade, em Brasília.

“O fato de ainda existirem no País muitas pessoas que não têm capacidade de acessar crédito comprova que o déficit habitacional é grande. Queremos resolver esse entrave e estamos trabalhando em ações para viabilizar esse acesso o quanto antes”, afirmou Santos.

O Estado precisa dar uma resposta para as pessoas com baixa renda no que diz respeito à moradia, segundo Santos. “Estamos avaliando de que maneira podemos ser mais eficazes na aplicação de recursos e verificando como vamos trabalhar os subsídios, pois sabemos da nossa responsabilidade social, o que abre um espaço grande para operar e contratar habitação de interesse social”, explicou.

Alfredo dos Santos e José Carlos Martins

O secretário destacou que o MDR está preparando um cronograma para atualizar o calendário de pagamentos de obras realizadas no âmbito do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com objetivo de retomar as obras paradas. “Em 60 dias vamos apresentar esse cronograma, pois é um prejuízo absurdo ter 74 mil obras paradas e mais de 50 mil atrasadas, somando 120 mil unidades. A tarefa não é fácil, mas acreditamos que vamos regularizar essa pendência”, destacou.

Defesa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, defendeu, que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) continue sendo voltado para aquisição da casa própria. “Para o governo, o cidadão que deve cuidar do seu FGTS e aplicar onde achar que deve. Mas a realidade não funciona assim, isso só cria mais distensão social e afasta as famílias de baixa renda do sonho da moradia própria”.

O vice-presidente de Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, alertou o secretário sobre a importância de algum órgão assumir a defesa do FGTS e toda relevância que esse tema tem para o desenvolvimento do Brasil.

Santos informou que já existe uma movimentação interna para que se tenha um representante do MDR no conselho do FGTS. “Sou bastante defensor do fundo e a partir desse entendimento vamos designar alguém que efetivamente domina o assunto, sabe da sua importância e pode defendê-lo na essência”, informou o secretário.

Definições sobre o 92º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC)

O vice-presidente regional da CBIC, Fabio Nahuz, detalhou o processo de organização do 92º Encontro Nacional das Indústria da Construção (ENIC) e reforçou a importância do evento, que tem a expectativa de receber cerca de 2.000 pessoas. “O evento é nosso, de todo o setor, por isso precisamos do engajamento de todos no sentido de garantir um número maior de inscrições”, disse.

Nahuz afirmou que as entidades precisam incorporar o evento anual, ao seu calendário. “Todo ano a CBIC realiza esse importante evento para a cadeia produtiva. A programação da 92º edição já está quase toda fechada, pensada de uma forma a tornar o encontro mais atrativo. Os temas dos painéis principais também estão disponíveis no site, assim como dos outros 14 painéis temáticos”, lembrou Nahuz.

Fabio Nahuz, vice-presidente da região Nordeste da CBIC, fala sobre 92º Enic

A ideia de um painel voltado para mulheres empreendedoras foi destacada por Martins. “Queremos agregar mais mulheres ao setor, pois a participação associativa delas ainda é baixa. Pretendemos mudar isso e aproximar essas mulheres empresárias da indústria da construção ao nosso dia a dia. O ENIC pode ser uma boa porta de entrada”, frisou o presidente.

Pesquisa sobre reforma trabalhista

Fernando Guedes, vice-presidente da Área de Relações Trabalhistas da CBIC apresentou e detalhou o resultado da pesquisa sobre o balanço de dois anos da reforma trabalhista. “Conseguimos mensurar o perfil e as tendências do setor da construção para agora traçar as melhores estratégias de atuação e aprimorar as demandas”, pontuou.

 

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