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AGÊNCIA CBIC

11/12/2014

Secovi-SP reduz projeção de vendas para 2014

"Cbic"
11/12/2014

Valor Econômico

Secovi-SP reduz projeção de vendas para 2014

Por Chiara Quintão | De São Paulo 

 As vendas de imóveis residenciais novos voltaram a cair, em outubro, na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do país, levando o Secovi-SP, o Sindicato da Habitação, a fazer novo corte da estimativa de comercialização de unidades no ano. Segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, as vendas ficarão no patamar de 20 mil a 22 mil unidades. O ponto médio da projeção é quase 37% abaixo dos 33,2 mil imóveis novos de 2013. No início de novembro, a perspectiva era que a comercialização chegaria a 24 mil unidades.

A estimativa em relação a lançamentos foi mantida em torno de 26 mil unidades, em função dos novos projetos apresentados em novembro e na primeira semana de dezembro, conforme Petrucci.

Em outubro, o Valor Geral de Vendas (VGV) comercializado teve queda de 63% em relação a setembro e redução de 55,6% ante outubro de 2013, para R$ 531 milhões, segundo o Secovi-SP. Em número de unidades, a redução foi de 65,4% na comparação com setembro e de 55,4% ante outubro do ano passado, para 963 unidades. Foi o segundo pior mês do ano em unidades vendidas, e o período eleitoral contribuiu para a queda do desempenho, segundo o economista-chefe do Secovi-SP.

Dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) apontam lançamento de 2.336 unidades residenciais em outubro, 41,9% abaixo do volume de setembro e 20,9% abaixo do décimo mês de 2013.

O volume ofertado de unidades novas chegou a 23.652, volume 5,9% maior do que o de setembro e 40,6% superior ao de outubro do ano passado, conforme o Secovi-SP. Com isso, o estoque corresponde a 15 meses de vendas na capital paulista.

De janeiro a outubro, as vendas de unidades residenciais novas na cidade de São Paulo acumulam queda de 44,7% ante o intervalo equivalente de 2013, para 15.337 unidades, segundo o Secovi-SP. Na mesma base de comparação, os lançamentos encolheram 16,1%, para 20.703 unidades.

Cada vez mais, as incorporadoras direcionam seus lançamentos para compradores finais de imóveis, com os argumentos de que a piora do mercado e o aumento da taxa de juros têm levado à queda da participação de investidores nas aquisições.

Dados da pesquisa Raio-X Fipe-Zap referentes ao terceiro trimestre apontam que a parcela de investidores entre os compradores de imóveis foi de 20%, ante 41% no mesmo intervalo do ano passado. A pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal Zap Imóveis, abrangeu 1943 entrevistados.

De julho a setembro, a parcela dos interessados em comprar imóveis que informou acreditar que os preços cairão nos próximos 12 meses ficou em 40%, semelhante à do segundo trimestre. A fatia que informou esperar estabilidade passou de 30% para 32%, e o percentual dos que consideram que haverá aumento caiu de 30% para 28%.

Quando considerada a evolução de preços nos últimos dez anos, a parcela dos que esperam alta de preços acima ou muito acima da inflação foi de 16%, inferior aos 20% do terceiro trimestre, de acordo com o Raio-X Fipe-Zap. O percentual que espera que os valores acompanhem a inflação subiu de 41% para 43%, enquanto a fatia dos que avaliam que os preços ficaram abaixo ou muito abaixo da inflação aumentou de 38% para 41%.

O desconto médio na compra de imóveis no trimestre foi de 7,5%. No segundo trimestre, o abatimento médio foi de 7% e de julho a setembro de 2013, de 5,5%, conforme o Raio-X Fipe-Zap.

 


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