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AGÊNCIA CBIC

27/07/2011

Ritmo de expansão forte deve continuar

"Cbic"
27/07/2011 :: Edição  144

 

Jornal Brasil Econômico/BR 27/07/2011
 

Ritmo de expansão forte deve continuar

Economistas são céticos em relação ao cumprimento da meta de superávit primário

 A pressão por gastos no âmbito federal seguirá forte no próximo ano.
 Dessa forma, economistas estão céticos em relação ao cumprimento da meta, que subirá de 2,9% para 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) por dois motivos: historicamente no Brasil, no primeiro ano de governo, seja em qualquer uma das três esferas, os gastos são sempre menores mas dilatam-se a partir do segundo ano.O segundo é que já há, no âmbito federal, demanda de servidores públicos não apenas por reajustes, mas para a reabertura dos concursos públicos que foram suspensos desde início deste ano.
 E no Congresso Nacional tramitam duas propostas que terão impacto direto no caixa de todos os entes governamentais.
 Uma é a lei que regulamenta a Emenda Constitucional 29, que obrigada uma destinação maior de recursos para o sistema de saúde. Outra é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, a qual estabelece um piso salarial para policiais militares de todo país.
 O economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, diz acreditar menos na aprovação desses projetos que estão parados no Legislativo há pelo menos dois anos. No entanto, ressalta que a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida aumentará significativamente o montante de subsídios do Tesouro Nacional, o que impacta as despesas. Além disso, ressalta, uma outra fonte de pressão é a criação de novos estados, propostas que também estão em trâmite no Congresso.
 "Se passar, a formação desses entes demanda uma série de novos gastos, com toda a criação que as estruturas governamentais exigem e um incremento do volume de repasses do governo federal", afirma.
 Eventos esportivos Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, complementa que, em 2012 o governo terá que "abrir os cofres" por causa dos compromissos fiscais já contratados como, por exemplo, o reajuste do salário mínimo da ordem de 12% a 14%, além da necessidade de investimentos no pré-sal, mobilidade urbana e infraestrutura para Copa e Olimpíada. "Então, acho muito difícil haver uma contribuição do governo federal no próximo ano para conter a inflação", afirma.
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 A segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida aumentará o montante de subsídios do Tesouro Nacional à economia, o que impactará as despesas do governo federal
 
"Cbic"

 

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