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AGÊNCIA CBIC

12/09/2018

Profissionais do Amazonas podem adequar orçamento de obras públicas à realidade local, dizem especialistas

Manaus/AM recebeu ontem (11/09) o “Seminário Técnico Revisão do Sinapi”. Gerenciado pela Caixa, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) é uma ferramenta para previsão orçamentária e planejamento de programas governamentais que envolvam execução de obras públicas. Durante o evento, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), com a promoção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Infraestrutura (COP), do Senai Nacional e da Caixa Econômica Federal, foram apresentadas as mudanças pelas quais o sistema passou e enfatizado que os orçamentistas das cidades do Amazonas podem adequar suas previsões orçamentárias à realidade local, conforme está previsto no decreto presidencial 7.983, de 8 de abril de 2013.

“Em sendo a referência do Sinapi para a capital e, se esse preço da capital não está adequado para um município no interior do Estado, que se faça um levantamento daqueles insumos que têm uma participação significativa no custo da obra, principalmente, junto ao mercado local”, sugeriu o gerente-executivo do Sinapi da Caixa, Mauro Castro.

“Não esquecendo que um bom orçamento não é só feito de composições diretas, do que está presente nesse sistema de referência, mas também de custos indiretos, administração local, mobilização, desmobilização, frete, que não é previsto nos custos de insumos, ou seja, fazer a inserção de todos os custos adicionais que precisam estar presentes de acordo com a sua realidade, de acordo com a dificuldade de cada região”, mencionou a responsável pela Área de Orçamentos do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), Luciana Andrade. Custos indiretos, segundo Luciana, são os que não estão diretamente relacionados à execução da obra.

Na avaliação do presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza, o seminário em Manaus teve o objetivo de desmistificar a utilização da ferramenta. “Existia uma ideia de que o Sinapi era um preço fixado, era um preço que você tinha que seguir. Na realidade, se sabe que você pode interceder sobre isso, dependendo da sua realidade, das suas características”, disse.

Geraldo de Paula Eduardo, consultor da Comissão de Infraestrutura (COP/CBIC), reforçou que a entidade vem acompanhando a evolução do Sinapi desde 2013. “De lá para cá, o sistema vem ganhando muito em qualidade. Ele vem se tornando muito mais versátil, transparente”, disse, reforçando que os orçamentistas têm liberdade de fazer pesquisa de preço e colocar os valores específicos de cada localidade.

(Com informações do Sinduscon-AM)

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