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14/06/2017

Poupança

Após um longo período de estagnação (praticamente 20 anos, entre 1983 a 2002), os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança têm sido de fundamental importância para o desenvolvimento do setor imobiliário no país. Suas operações – que financiaram menos de 30 mil unidades em 2002 – passaram a financiar, em 2010, mais de 400 mil unidades, o que representou um volume quase 15 vezes maior, em nove anos.

São diversas as justificativas para este crescimento exponencial, dentre outras:
• a vontade política do Governo Federal em incentivar a construção civil imobiliária;
• a estabilidade econômica como um reflexo do crescimento econômico sustentado e baixos índices de inflação;
• a formalização do emprego gerando melhoria na massa salarial e crescimento da renda média do trabalhador promovendo a inclusão no mercado de consumo de milhões de famílias que estavam excluídas;
• um marco regulatório, consolidado em 2004, que possibilitou maior segurança jurídica aos financiadores e aos compradores de imóveis;
• o direcionamento obrigatório, de no mínimo 65% dos recursos da poupança, para financiamentos imobiliários.

Apesar de ser contestado pelo setor financeiro, o direcionamento de recursos da caderneta de poupança tem se mostrado fundamental na consolidação do crescimento do mercado imobiliário.

Somente para ilustrar essa afirmação, podemos afirmar que foi a obrigatoriedade da aplicação desses recursos em financiamentos imobiliários (assim como o FGTS, BNDES e Crédito Agrícola) que permitiu, em grande parte, que o Brasil atravessasse a crise econômica mundial de 2008, sem os reflexos negativos sentidos em quase todos os países desenvolvidos.

Somente o direcionamento de recursos será capaz de colocar o Brasil no mesmo patamar de países mais desenvolvidos em termos de crédito imobiliário em relação ao PIB (em dezembro de 2010 essa relação ainda era de apenas 3,9%). De tal modo, mostra-se ainda necessária a manutenção da política de direcionamento, pelo menos até que o país efetivamente desenvolva um mercado secundário com base em lastro imobiliário.

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