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25/11/2010

Para bancos, crédito para giro e habitação alavancam o País

CBIC Clipping

25/11/2010 :: Edição 015

Jornal DCI OnLine/SP|   25/11/2010

Para bancos, crédito para giro e habitação alavancam o País

SÃO PAULO – O presidente da Febraban (a federação dos bancos), Fábio Barbosa, afirmou ontem que é preciso encontrar formas de alavancar a economia com mais crédito imobiliário e com capital de giro. "Com esses mecanismos conseguiremos fazer com que a economia se movimente satisfatoriamente no próximo ano."

 Barbosa fez essa afirmação durante encontro realizado pela Febraban em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a fim de discutir o futuro das políticas econômicas para manter o ritmo de crescimento.

 Barbosa ressaltou a importância do crescimento dos investimentos no País, principalmente com a proximidade de eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além de lembrar da demanda que a exploração do pré-sal trará ao Brasil nos próximos anos.

 Em uma passagem rápida pelo seminário, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, falou sobre suas propostas para que o crédito privado ajude a meta de manter o Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no patamar de 5% no próximo ano. "Para o governo é a oportunidade de abrir capital com segurança ao setor privado e expandir a infraestrutura do País", explicou.

 A ideia principal defendida no encontro é abrir o mercado de capital privado para que tenha uma maior participação nos financiamentos de longo prazo, que atualmente concentram-se nas mãos do BNDES.  "Isso fará com que o País tenha uma maior participação do setor privado, pois hoje os créditos de longa duração estão concentrados apenas no BNDES", afirmou o presidente da instituição. Ele também defendeu que os financiamentos passem a representar de 23% a 24% do PIB. O patamar atual é de 19%.

 O presidente do BNDES também considera que essas medidas sejam aplicadas de forma gradual durante a gestão do próximo governo.  "Será necessário um diálogo entre o sistema financeiro, o BNDES e instituições do setor para que as medidas sejam aplicadas de forma gradual e ampliar a demanda. De um lado, temos de ter a poupança, do outro, o crédito a longo prazo no mercado de capitais", explicou.

 Além da abertura de mercado para os créditos de longo prazo, os presentes defenderam a redução da taxa básica de juros (Selic) e a uma modificação das questões tributárias, como a redução das taxas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) como explica Otávio Azevedo, diretor executivo (CEO) da Andrade Gutierrez, também presente ao evento.

 "O governo tem muitas responsabilidades no próximo ano. É necessária uma desoneração, assim haverá uma maior geração de empregos e, por consequência, mais riquezas para o Brasil", explicou.
 Quem também espera ter resultados positivos no próximo ano e defende as mudanças já citadas é Antônio Maciel Netto, presidente da Suzano Papel e Celulose.

 "Vemos no Brasil um mercado crescente, com o consumo interno aquecido que passa de dois dígitos. Não podemos esquecer da demanda internacional que tem impulsionado o mercado. Só a Suzano tem quase 20% de sua receita adquirida com exportação", comentou.
 O executivo ressaltou também a importância de manter a inflação em índices baixos e disse que a empresa pretende ter uma evolução de 2% a 3% no mercado de celulose. "Nossa meta é dobrar a receita até 2015, além de construir duas fábricas: uma no Maranhão e a uma no Piauí", enfatizou Maciel Neto.

 Para José Carlos Grabowssky, da PDG Realty, além da ampliação em infraestrutura é necessário uma maior atenção a crédito imobiliário, que, segundo ele, ficou preso em uma bolha inflacionária por 20 anos. "Precisamos recuperar o setor, que está parado há 20 anos. O ideal é que ocorra um crescimento de 15% em relação ao PIB do Brasil."

 Além deste crescimento, Grabowssky defende a especialização da mão de obra do setor para que a meta do projeto habitacional "Minha Casa, Minha Vida", de 2 milhões de casas populares nos próximos cinco anos voltadas à população de baixa renda acabe com o déficit habitacional.

 O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, reiterou os investimentos da empresa para 2011, e disse que seria ideal ter mais investimentos nos setores que compõem a cadeia produtiva do petróleo no Brasil.

 "Para suprir a demanda será necessário ampliar os demais setores: só assim teremos uma economia aquecida." Gabrielli salientou a necessidade de ações coordenadas para que o crescimento do PIB fique em 5% em 2011. "Essas ações tornarão o segmento mais competitivo", afirmou o executivo.

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