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AGÊNCIA CBIC

15/03/2011

País precisa dobrar o ritmo para atingir meta

 

15/03/2011 :: Edição 056

Jornal Diário do Comércio/BR  |   15/03/2011

país precisa dobrar o ritmo para atingir meta

Brasil necessitará de cerca de R$ 3 trilhões até 2022 para construir as
23 milhões de moradias .

São Paulo – Para alcançar a meta de construir cerca de 23 milhões de moradias no país até 2022, para suprir
seu déficit habitacional, o Brasil precisa dobrar o ritmo de construção, de
acordo com o Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon). O sindicato destaca
que, em 2009, foram feitas cerca de 1 milhão de habitações, pelos dados mais
recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados foram apresentados em São Paulo na apresentação da 19ª Feicon
Batimat (Feira Internacional da Construção), que acontece de 15 a 19 de março
na capital paulista. Nesse contexto, o Sinduscon ressalta que é preciso
aumentar a produtividade do setor, o que demanda investimento em qualificação dos profissionais. "E isso
inclui a pré-escola e o ensino fundamental", diz o diretor do Sinduscon
Eduardo Zaidan.

"Hoje já se fala em projetar edifícios em 3D para reduzir desperdícios.
Será inconcebível um mestre de obras que não saiba interagir com uma tecnologia
como essa", completa.

O Brasil precisará de R$ 3 trilhões até 2022 para construir as 23 milhões de
moradias, de acordo com o
Departamento da Indústria da Construção
(Deconcic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Além disso, o Deconcic prevê que, no mesmo período, sejam investidos R$ 2
trilhões em infraestrutura, em recursos tanto públicos quanto privados. O
Brasil, de acordo com o departamento da Fiesp, está abaixo da média mundial em
qualidade geral de infraestrutura, com nota 3,8. A média global é 4,3, em uma
escala que vai até 7. "Não sabemos planejar, infelizmente. Vamos ter que
aprender urgentemente para fazer uma Copa e uma Olimpíada brilhantes", diz
a diretora do Deconcic, Maria Luiza Salomé.

Faturamento – O setor de materiais
de construção deve ter um faturamento com vendas 8,5% maiores neste ano
do que em 2010, de acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Em
2010, o segmento faturou R$ 49 bilhões, com expansão de 10,6% sobre o valor de
2009.

"Um crescimento sobre o desempenho de 2010 é bastante positivo e
reflete as boas perspectivas para o setor", disse o presidente da Anamaco,
Cláudio Conz. Ele também revelou que há relatos de falta de material de base,
como areia e blocos de concreto, na região de São José do Rio Preto (interior
de SP).

"A
falta é um problema, mas é um indicador de mercado aquecido", disse.
"Temos estudos que mostram que consumidores das classes C e D passam vida
tentando reformar e ampliar suas casas."


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