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AGÊNCIA CBIC

18/03/2015

País criou 42 mil vagas em fevereiro, dizem analistas

"Cbic"
18/03/2015

Valor Online – 18 de março

País criou 42 mil vagas em fevereiro, dizem analistas

A desaceleração da atividade econômica deve continuar a mostrar seus efeitos sobre o mercado de trabalho – especialmente sobre as contratações formais contabilizadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

 A estimativa média de 13 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data aponta uma abertura de 42 mil postos com carteira assinada em fevereiro. As projeções para os números que serão divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) variam entre fechamento líquido de 23,5 mil postos e abertura de 95 mil vagas. No mesmo mês de 2014, o saldo foi positivo em 260,8 mil.

 O número reflete em parte a dinâmica fraca de contratações do Carnaval – realizado neste ano em fevereiro e, em 2014, no mês de março -, mas reitera, de acordo com economistas, o cenário de maior enfraquecimento do mercado de trabalho.

 A principal contribuição negativa, de acordo com a LCA Consultores – que estima abertura de 10,1 mil vagas -, deve vir da construção civil, com 17 mil demissões líquidas. O saldo positivo de fevereiro, segundo Fabio Romão, deve ser sustentado especialmente pelo setor de serviços. Graças às admissões realizadas nesta época por escolas e outras instituições de ensino, o setor deve ter saldo de 46,2 mil vagas, resultado que continuaria bastante atrás do registrado em fevereiro de 2014, de 156 mil.

 A indústria deve ter reduzido o número de contratações observadas em janeiro – 27,4 mil – para 2,2 mil no mês passado. A tendência dos próximos meses para o setor, afirma Romão, é de uma deterioração ainda maior, já que não há expectativa de recuperação da produção no curto prazo.

 Diante da projeção de queda de 4,6% no indicador – resultado ainda pior do que o do ano passado, quando a produção recuou 3,5% -, a estimativa da LCA é de fechamento de cerca de 140 mil vagas formais no setor em 2015, na série que considera apenas as informações enviadas ao MTE no prazo legal. Em 2014, pelo mesmo critério, a indústria perdeu 186 mil vagas com carteira.

 Os serviços, segundo Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria, deve dar sequência à perda de fôlego que teve início no segundo semestre do ano passado, quando o saldo do setor foi 74% menor do que no mesmo período de 2013. No primeiro semestre de 2014, os serviços chegaram a abrir mais postos de trabalho do que no mesmo intervalo do ano anterior.

 O saldo projetado pela consultoria para fevereiro, de 80 mil, representa na verdade um fechamento de 28 mil postos, se excluídos os efeitos sazonais. "Prevalece o ambiente de demissões visto em janeiro", ressalta Bacciotti.

 O saldo projetado pela INVX Global Partners, de 38,9 mil vagas, caso se concretize, será o menor para o período desde 2009, quando a economia abriu 9,2 mil vagas formais. Apesar da realização do Carnaval em fevereiro e de seu impacto negativo em setores como comércio e serviços, a sazonalidade do mês passado favoreceu a indústria, que geralmente retoma as contratações depois da dispensa de temporários no fim do ano, avalia Eduardo Velho, economista-chefe da instituição. O padrão sazonal para o mês, diz, deverá confirmar mais fechamento de postos em construção e agricultura.

 
 


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