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AGÊNCIA CBIC

26/09/2011

Os avanços da construção

"Cbic"
26/09/2011 :: Edição 184

 

Jornal Estado de Minas/MG 25/09/2011
 

Os avanços da construção

A construção civil foi o segmento mais dinâmico na criação de empregos da economia nacional, no período de 2000 a 2010, quando registrou incremento de 129,22%

 A construção civil brasileira mudou, e muito, nos últimos anos. Seja em termos de técnicas, tecnologias e processos construtivos, seja em termos econômicos, sociais e ambientais. Essa mudança vem acompanhando a evolução da sociedade e dos mercados, que, com a globalização, vêm passando por transformações irreversíveis. No Brasil, os avanços do setor se somam ao dinamismo da economia nacional e têm trazido enormes benefícios para todos.
 No que diz respeito à situação econômica das famílias com trabalhadores que atuam no segmento, uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas em conjunto com o Instituto Votorantim, no ano passado, mostrou que o índice de pobreza dessas famílias registrou queda de 50% no período de 2003 a 2009.
 Outro dado que mostra a evolução dos trabalhadores da construção é o que trata da sua escolaridade nos últimos 10 anos (2000 a 2010). Nesse período, houve uma redução de 15,3% do emprego de analfabetos no setor, conforme a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego.
 Outras informações da Rais revelam que a construção civil foi o segmento mais dinâmico na criação de empregos da economia nacional, no período de 2000 a 2010, quando registrou incremento de 129,22%, número bem acima da média do país, que foi de 68,02%. E, no ano passado, o setor continuou liderando o crescimento de vagas geradas ao apresentar uma elevação de 17,66% %u2013 mais que o dobro da média nacional %u2013, evidenciando uma intensificação do dinamismo comparando-se com o período anterior.
 Todos esses avanços representam benefícios econômicos e sociais não só para o setor, mas para a sociedade, pois, quando se diminui a pobreza, reduz-se a fome, a miséria e a violência, eleva-se a dignidade, a autoestima, as chances de consumo, a qualidade de vida e a segurança. Quando a escolaridade aumenta, crescem os conhecimentos, ampliam-se os horizontes, a capacidade de trabalho e a produtividade individual, bem como as oportunidades diante da vida.
 No campo das novas técnicas, tecnologias e processos construtivos, a industrialização vem agilizar e aumentar a produção, diminuir os desperdícios, elevando a qualidade do produto. E, sem dúvida, a preocupação ambiental se alia às novidades em busca da sustentabilidade das atividades. Surgem daí inovações que vêm atender às expectativas da produção e do consumo, cada vez mais responsáveis.
 Por outro lado, nem tudo são flores. E, apesar de os números mostrarem que estamos no caminho certo e os fatos revelarem que os vários obstáculos não são intransponíveis, ainda temos muitos desafios pela frente. Não é porque as estatísticas têm trazido otimismo ao setor que podemos deixar de estar vigilantes. Afinal, o mundo está passando por uma crise econômica, e todo o cuidado é pouco. O alento é que o Brasil ainda tem muito a construir e a indústria da construção tem sido a protagonista do desenvolvimento nacional. E assim espera continuar sendo por muitos anos.
"Cbic"

 

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