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AGÊNCIA CBIC

15/09/2011

Operações de crédito devem crescer 16%

"Cbic"
15/09/2011:: Edição 177

 

Jornal Diário do Comércio – MG/MG 15/09/2011
 

Operações de crédito devem crescer 16%

O levantamento, feito entre os dias 8 e 13 de setembro, também projeta expansão de 15,1% para 2012.

 Crédito imobiliário representa cerca de 4% do total e está concentrado na CEF
As operações de crédito da carteira total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) deverão crescer 16% neste ano, segundo a mediana das expectativas de 33 bancos participantes da Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado. O levantamento, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), foi feito entre os dias 8 e 13 de setembro. Para 2012, as projeções apontam para uma expansão de 15,1%. Na pesquisa anterior, a mediana das projeções era de uma expansão de 16,4% da carteira em 2011 e de 15,9% em 2012.
 Para as operações de crédito direcionado, a pesquisa atual aponta para um crescimento de 17,9% neste ano e, para 2012, de 15,7%. As operações de crédito com recursos livres, na mesma ordem, devem aumentar 14,9% e 14,4%. O crédito para pessoas físicas com recursos livres deverá crescer 14,9% em 2011 e 14,3% em 2012.
 As operações de crédito pessoa física – crédito pessoal – deverão avançar 16,2% neste e no próximo ano. Para as operações de crédito pessoa física para aquisição de veículos, a previsão é de uma expansão de 14,1% em 2011 e de 15% no próximo ano. Para pessoas jurídicas, o crédito com recursos livres deverá aumentar 14,8% neste ano e 15% em 2012.
 A taxa de inadimplência, que considera atrasos acima de 90 dias, deverá ficar em 4,7% neste e no próximo ano. Esta taxa vem sendo mantida desde a pesquisa de junho.
 Bolha  – O economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, classifica como "totalmente fora de propósito a colocação de que haja uma formação de bolha de crédito no Brasil, especialmente no setor imobiliário", conforme aparece, vez por outra, em artigos da imprensa internacional. Sua colocação foi feita durante coletiva realizada para divulgar a pesquisa da Febraban.
 Sardenberg disse que andou analisando os artigos publicados na imprensa estrangeira e comparando com os números oficiais do Brasil e não conseguiu ver nenhuma possibilidade de formação de bolhas no país. Aqui, disse, o crédito total equivale a 47% do Produto Interno Bruto (PIB), o que é um percentual baixo. Além disso, continuou, o crédito no Brasil é bastante pulverizado. No setor imobiliário é da ordem de 4% e está concentrado na Caixa Econômica Federal (CEF). Ou seja, o setor privado está pouco exposto a essa modalidade de crédito.
 Para Sardenberg, os próprios artigos (sobre bolha de crédito no país) se contradizem quando relatam um comprometimento maior da renda do consumidor brasileiro. Ele explica que aqui há um maior comprometimento da renda porque a taxa de juros no país é muito alta e o prazo dos financiamentos é curto. Por isso, os brasileiros comprometem uma parcela maior da renda. Por outro lado, pondera, pagam suas dívidas em um prazo bem menor do que os americanos. "Mesmo assim, o comprometimento da renda é bem menor do que a imprensa internacional tem divulgado".  

"Cbic"

 

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