Obras do PAC contra as chuvas só começam em meados do ano que vem

Os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 para obras de prevenção a enchentes, estabilização de encostas, saneamento e urbanização em Belo Horizonte – liberados na última segunda-feira – só vão se transformar em obras no segundo semestre do ano que vem.

 "Esperamos ter a assinatura dos contratos de financiamento ou repasse não onerosos ainda no primeiro semestre de 2011, para que seja feita licitação e as obras se iniciem, no mais tardar, ainda no segundo semestre", disse o prefeito Marcio Lacerda.

 A capital foi contemplada com R$ 440 milhões. Desse total, R$ 354 milhões serão destinados a ações de políticas urbanas pela cidade (veja a relação completa ao lado). Metade do valor será financiado pela Caixa Econômica Federal ou pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), e a outra, reservada pelo Orçamento Geral da União (OGU).

 Para as obras de prevenção, a prefeitura terá ainda que dar uma contrapartida de cerca de R$ 32 milhões. Outros R$ 23,9 milhões poderão ser utilizados para financiar moradias, por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

 No primeiro pacote de recursos do PAC 2, Minas vai receber um total de R$ 1,1 bilhão. Em Ribeirão das Neves, na região metropolitana da capital, R$ 110 milhões serão utilizados na urbanização de bairros do distrito de Justinópolis.

 Além da verba para obras emergenciais, os recursos do PAC foram destinadas à área de saúde. Em todo o Estado, serão construídos 35 espaços de lazer, esporte e cultura, 145 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nove Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).

 Apenas em Belo Horizonte, serão 20 UBS e uma UPA. Os recurso serão utilizados também na substituição de equipamentos antigos. Serão construídos ainda três centro "BH Cidadania" nas vilas São José, Cemig e Paulo VI. (Com Douglas Couto)