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AGÊNCIA CBIC

12/04/2011

Na admissão, ganho real chega a 10%

 

 
12/04/2011 :: Edição 076

Jornal Valor Econômico/BR – 12/04/2011
na admissão, ganho real chega a 10%

O ritmo de crescimento dos salários dos novos contratados evidencia a força
do mercado de trabalho. Nos 12 meses acumulados até janeiro, o valor do
rendimento inicial aumentou 10,7% no comércio e 6,6% na indústria, já
descontada a inflação. Na média de todos os setores, a expansão é de 4,9%,
também em termos reais. Os cálculos são da MB Associados, a partir das
informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados
de janeiro são os mais recentes disponíveis.

O economista-chefe da MB, Sérgio Vale, destaca o nível baixo do desemprego
no Brasil, que continua rodando nas mínimas históricas. Nesse cenário, há uma
alta forte até mesmo dos salários dos novos contratados, algo que ocorre em
todo os segmentos do setor privado. Na construção
civil
, a alta real em 12 meses é de 5,9%.

Em fevereiro, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas
do país ficou em 6%, na série com ajuste sazonal calculada pela Quest
Investimentos. É o piso da série iniciada em 2002. Em qualquer modelo
macroeconômico, a principal variável para explicar o movimento dos salários é a
taxa de desemprego, diz o economista Fábio Ramos, da Quest.

Para ele, o aquecimento do mercado de trabalho hoje chegou a um nível em que
não falta apenas mão de obra qualificada. Em muitos casos, há escassez também
de trabalhadores sem maior qualificação. No segmento de empregado doméstico, os
salários têm subido bastante, mas há redução do nível de ocupados, porque há
uma migração de parte dos trabalhadores para outras funções.

Nos serviços, os salários para novos contratados aumentaram 4,3%, descontada
a inflação. Essa elevação dos custos salariais ajuda a explicar em alguma
medida a elevação dos preços de serviços, hoje uma das principais fontes de
pressão inflacionária, diz Vale. Segundo ele, a inflação em alta come parte do
rendimento real, mas os salários têm continuado a crescer a taxas elevadas em
termos nominais.

Ele chama a atenção para o fato de que, no começo do terceiro trimestre, a
inflação estará rodando na casa de 7% ou mais em 12 meses, justamente o período
em que há dissídios de categorias importantes de trabalhadores. Isso pode
desencadear uma onda de reajustes bastante elevados, a depender do ritmo da
demanda.

 


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