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AGÊNCIA CBIC

10/02/2017

MINISTÉRIO DO TRABALHO PROPÕE CRIAÇÃO DE FÓRUM TRIPARTITE EM BUSCA DE CONSENSOS PARA QUESTÕES DO SETOR DA CONSTRUÇÃO

Por iniciativa do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, representantes dos trabalhadores e empregadores da Indústria da Construção e do governo federal retomaram ontem (09/02) as discussões sobre temas prioritários para a geração de empregos no setor da construção. O objetivo do fórum é encontrar uma solução em nível nacional para a retomada dos investimentos em obras de infraestrutura e da construção civil. Para isso, também serão convidados a integrar à mesa de discussão e já participar da próxima reunião, que será realizada em abril e contará com a presença do ministro Nogueira, integrantes dos Ministérios da Fazenda (MF) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), bem como do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Durante a reunião, da qual a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) participará, serão apresentadas a sistemática de funcionamento do fórum, que contribuirá para as ações do Conselho Nacional do Trabalho, previsto para ser instalado pelo governo federal nos próximos dois meses.
Há, segundo o secretário adjunto de Relações do Ministério do Trabalho, Luís Carlos Barbosa, que conduziu boa parte dos trabalhos, um comprometimento do ministro Nogueira em buscar a melhor maneira possível para o investimento e a retomada das 1600 obras paralisadas no País. “Esperamos que as obras sejam retomadas para o bem de todos, dos trabalhadores, da construção e do próprio
governo”, disse Barbosa. O resultado das discussões será formalizado pelo ministro do Trabalho junto ao presidente da República, Michel Temer, para o encaminhamento necessário.
Na percepção da bancada patronal, diante da grande convergência de temas que devem ser prioritários: retomada de investimentos e de obras, geração de empregos, combate à informalidade e critérios de fiscalização, além da compatibilização do cumprimento das Cotas de PCD e Aprendiz, o fórum pode evoluir e avançar numa agenda positiva sobre o que é mais importante para o País.
Para o vice-presidente do Sinduscon-PE, Érico Furtado, a convocação do setor, pelo ministro para a construção dessa pauta é bem vista. “Acho bastante positiva a convocação do Ministério do Trabalho ao setor da construção a fim de conseguir montar junto com a bancada laboral uma pauta propositiva para tirar as empresas e o País da crise em que se encontra”, destaca Furtado.
Já o vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do Sinduscon-SP, Haruo Ishikawa, ressalta a importância da iniciativa e enxerga o fórum como uma oportunidade de o governo entender, no caso das Cotas de Aprendiz e de PCD (Pessoas Com Deficiência), que a indústria da construção não é contra as cotas, mas que o setor tem suas peculiaridades. “O setor trabalha para a inserção da pessoa com deficiência também no canteiro de obras, mas isso precisa ser feito de forma segura e responsável. Os canteiros de obras têm suas especificidades”, reforça Ishikawa.
“A construção civil é força motriz para alavancar a economia do País e se continuarmos nessa linha de convergências, podemos até, quem sabe, avançar em sugestões para a Reforma Trabalhista”, menciona o vice-presidente de Área Técnica do Sinduscon-PR, Euclesio Manoel Finatti. A bancada laboral também concorda com a inciativa do Ministério e a proposta do fórum. “Os interesses são comuns em busca de uma solução para a construção”, destaca o vice-presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira filiados à CUT (Conticom-CUT), Luiz Carlos J. de Queiroz.
Além do secretário de Relações do Trabalho, Carlos Cavalcante de Lacerda, e do secretário-adjunto de Relações do Trabalho, Luís Carlos Barbosa, também participou da reunião, pelo Ministério do Trabalho, o coordenador geral de Relações do Trabalho, Antônio Artequelino.  Pela bancada patronal, representando a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), estiveram presentes membros do Sinduscon-Caixas, Sinduscon-CE, Sinduscon-DF, Sinduscon-GO, Sinduscon-Norte/PR, Sinduscon-PE, Sinduscon-PR, Sinduscon-Rio e Sinduscon-SP, além da Apemec. Já pela bancada laboral, participaram representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário (Contricom); Força Sindical; Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de Santa Catarina (Feicom-SC); Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira filiados à CUT (Conticom-CUT), e Central Sindical Brasileira (CSB).
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