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AGÊNCIA CBIC

05/09/2011

Mercado revisa para baixo projeção de crescimento do PIB

"Cbic"
05/09/2011 :: Edição 172

 

Jornal O Estado de S. Paulo/BR 03/09/2011
 

Mercado revisa para baixo projeção de crescimento do PIB

Na avaliação de bancos e consultorias, terceiro trimestre terá um desempenho pior do que o previsto

 O mercado financeiro prossegue na tendência de rever para baixo as projeções de crescimento de 2011. Segundo o último boletim das projeções médias coletadas pelo Banco Central (BC) junto a bancos e consultorias, a economia deve crescer 3,79% este ano. O que se vê nos departamentos econômicos, no entanto, são sucessivas revisões, que ainda podem trazer aquela projeção para baixo.
 Os resultados do PIB do segundo semestre divulgados ontem, que vieram em linha com as previsões do mercado, não devem ter impacto maior nas projeções para o ano. O problema, porém, é que o terceiro trimestre está se desenhando pior do que se acreditava anteriormente, para alguns analistas.
 A corretora Convenção, por exemplo, que via um crescimento linear na faixa de 0,75% (ante o trimestre anterior, em bases dessazonalizadas) para o segundo, terceiro e quarto trimestres, já ressalva, em relatório, que "este terceiro trimestre, entretanto, não entregará essa taxa, afetado por uma exacerbação de incertezas e estoques elevados".
 Supondo que não haja ruptura externa e que os estoques sejam "digeridos", a Convenção acredita numa retomada no quarto trimestre. Ainda assim, está revendo o crescimento do PIB no ano de 3,7% para 3,3%.
 No caso da consultoria LCA, o indicador de atividade econômica (estimativa econométrica em tempo real do IBC-Br, o sinalizador mensal do PIB do Banco Central) está sugerindo que o terceiro trimestre pode ter crescimento próximo a zero, na comparação dessazonalizada com o trimestre anterior.
 Em relatório, a LCA chama atenção para o fato de que a pesquisa de confiança e intenções empresariais do HSBC/Markit Economics indica, inclusive, a possibilidade de queda do PIB no terceiro trimestre. Assim, a LCA está revendo para baixo a sua projeção de crescimento de 3,4% em 2011.
 Já o Itaú-Unibanco espera que a demanda se desaqueça ainda mais neste segundo semestre. Em relatório, o banco nota que os dados iniciais de consumo, incluindo vendas de veículos, apontam para o esfriamento, assim com os primeiros sinais de crescimento mais lento do emprego. Mas o Itaú-Unibanco está mantendo a sua projeção de crescimento de 3,6% este ano.
 Sérgio Vale, da MB Associados, projeta crescimento de 3,8% em 2011. Apesar de prever um terceiro trimestre fraco para a indústria, ele acha que "para outros segmentos a situação não deve ser tão ruim, como na construção civil, cujas primeiras sinalizações de julho vieram positivas". Para Vale, "o quarto trimestre terá uma base de comparação bem ruim, o que vai ajudar nos dados finais também". Ele acrescenta que os serviços devem ajudar a segurar o PIB até o final do ano. / COLABOROU LEANDRO MODÉ
 Em queda
 3,3% é a nova projeção do PIB feita pela corretora Convenção. Antes, a aposta era de 3,7%
 3,4% é a aposta da LCA para o PIB 

"Cbic"

 

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