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13/01/2011

Mercado de imóveis novos atingiu ponto de equilíbrio, diz Secovi – SP

13/01/2011 :: Edição 043

Jornal Brasil Econômico/BR|  13/01/2011
Mercado de imóveis novos atingiu ponto de equilíbrio, diz Secovi – SP

Na avaliação da entidade, a evolução dos preços dos lançamentos imobiliários deve agora passar a acompanhar a inflação

 João Paulo Freitas

 A recuperação do mercado imobiliário paulistano está consolidada. A avaliação é do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). A estimativa da entidade é que 2010 tenha alcançado um volume aproximado de 36 mil unidades comercializadas.

 Em 2007, os negócios chegaram ao pico 36,6 mil imóveis vendidos no ano. Esse número, contudo, encolheu para 32,8 mil unidades comercializadas em 2008 devido aos efeitos da crise econômica internacional, que afetou o mercado local. De acordo com o Secovi- SP, de janeiro a novembro de 2010, 31 mil imóveis residenciais novos foram vendidos na cidade de São Paulo. O número é superior às 30 mil unidades comercializadas no mesmo período de 2009.

 Preços sob controle

 Para o consumidor, a boa notícia é que o preço dos imóveis deve parar de subir acima da inflação."Tivemos um ano muito bom encerrando uma década muito boa. Agora chegamos a um ponto de equilíbrio entre vendas, preço e oferta", diz João Crestana, presidente do Secovi- SP. "O que tem havido hoje em São Paulo é que os lançamentos mais ousados nos preços estão tendo maior dificuldade de venda", acrescenta.

 De acordo como Secovi-SP, o aumento preço do metro quadrado útil dos imóveis lançados em São Paulo foi de 62% entre janeiro de 2005 e novembro de 2010. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) e o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) avançaram 32% e 47%, respectivamente.

 Econômicos em destaque

 Segundo análise do Secovi-SP, o crescimento do mercado imobiliário em 2010 foi puxado principalmente pela classe média e a iniciativas como o programa Minha Casa, Minha Vida. Assim, imóveis de dois dormitórios tiveram maior participação no setor, tanto em lançamentos quando em comercialização. Eles corresponderam a 40% das vendas no período de janeiro a novembro do ano passado, contra 32% e 17% das unidades de três e quatro dormitórios, respectivamente. Os imóveis de um dormitório ficaram com os 11% restante das vendas.

 Nos lançamentos, a participação de apartamentos com dois dormitórios foi de 48%. Os de três ficaram com31%, seguidos pelos de um quarto, com 12%. Já imóveis com quatro quartos foram responsável por 9% dos lançamentos.

 Considerando o tamanho dos imóveis, o destaque foram os de 46 a 65 metros quadrados, com 39% de participação das vendas no período de janeiro a novembro de 2010. O segundo lugar ficou com os imóveis de 66 a 85 metros quadrados, com 22% da comercialização de total.

 Para Celso Petrucci, economista- chefe do Secovi-SP, os empreendimentos voltados para a classe C e D são o principal negócio o mercado imobiliário "O segmento econômico continuará crescendo da mesma forma. Este é um mercado em plena expansão", diz.

 11 MESES

 30,9 mil foi o total de imóveis novos residenciais vendidos na cidade de São Paulo entre janeiro e novembro de 2010, segundo dados do Secovi-SP.

 PROJEÇÃO

 36 mil é a projeção do Secovi-SP para as vendas totais de imóveis novos residenciais em 2010. O número é um pequeno avanço sobre as 35,8 mil unidades vendidas em 2009.

 PREFERÊNCIA

 40% é a participação dos imóveis novos de dois quartos nas vendas totais registradas entre janeiro e novembro de 2010, segundo os dados do Secovi-SP.
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 "Hoje em São Paulo os lançamentos mais ousados nos preços estão tendo maior dificuldade de venda."

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