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AGÊNCIA CBIC

14/03/2011

Jovens elevam fatia no crédito habitacional

 

14/03/2011 :: Edição 055

Jornal Folha de S.Paulo/BR  |   14/03/2011

jovens elevam fatia no crédito habitacional

São Paulo, BR – segunda-feira, 14 de março de 2011

 

Sem medo de perder emprego e com renda crescente, clientes estão
adquirindo a casa própria mais cedo
Na Caixa, líder em financiamento
imobiliário, jovens de até 30 anos respondem por 39% da carteira

TATIANA RESENDE DE SÃO PAULO

Mais confiantes na permanência no emprego e no aumento da renda ao longo da
vida, a decisão dos consumidores de comprar a casa própria mais cedo já está
influenciando o perfil da carteira de crédito habitacional dos grandes bancos
no país.

Na Caixa Econômica Federal, líder em financiamentos, os clientes com até 30
anos respondiam por 35% dos contratos novos assinados em 2007, considerando a
idade na data de assinatura do documento. No ano passado, já eram 39%.

Com isso, a participação na carteira, que engloba todos os clientes com
saldo devedor no banco, chegou a um patamar semelhante, fechando 2010 em 38,8%.

No Bradesco, a fatia nos novos contratos mais que dobrou nesse período,
chegando a 16% no ano passado, e a 11,3% da carteira.

"Essa participação vai crescer ainda mais", prevê Claudio Borges,
diretor de crédito imobiliário
do banco, ressaltando que todas as faixas são importantes, mas quanto mais cedo
conseguir fidelizar um cliente, melhor.

No Santander, a fatia nos contratos novos foi de 16,5% para 17,8%, elevando
a participação dessa faixa etária para 16,1% no saldo. "É mais fácil
fidelizar clientes quando você entende o momento de vida dele e oferece o
produto certo", afirma a superintendente de negócios imobiliários, Nerian
Gussoni.

Ao conquistar um consumidor com esse tipo de empréstimo, a instituição
financeira está garantindo um relacionamento que pode durar até três décadas.

A aquisição de um imóvel na planta facilita essa decisão. Na maioria dos
casos, o futuro proprietário paga o sinal, as parcelas mensais e as
intercaladas (prestação com um valor maior) à construtora ou à incorporadora
durante as obras. Só na segunda fase, na entrega das chaves, o cliente contrata
um financiamento bancário.

"Há uma contaminação positiva", afirma Odair Garcia Senra,
vice-presidente do SindusCon-SP (Sindicato
da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), referindo-se à
influência exercida por um jovem que compra um imóvel em seu círculo de amigos
da mesma idade.

CONFIANÇA

Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos
Corretores de Imóveis de São Paulo), "a residência plurifamiliar está
acabando", conforme as pessoas adquirem mais segurança para pedir um
empréstimo de longo prazo. "Todo mundo quer ter sua casa", resume.

Esse foi o caso da fisioterapeuta Tatiane Caresi, 30, e do representante
comercial Carlos Henrique Pedroso, 29, que estão juntos há cinco anos e moram
há um ano e meio no apartamento de 60 metros quadrados no bairro do Tatuapé, na
zona leste da capital paulista.

Ela conta que compraram o imóvel na planta quando ainda moravam com os pais
e nunca cogitaram optar pelo aluguel. Venderam o carro para diminuir a parte
financiada e o empréstimo de R$ 90 mil será pago ao longo de trinta anos.

"Valeu a pena esperar um pouco mais", diz, já pensando que, num
futuro não tão distante, poderiam ter um apartamento maior.


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