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AGÊNCIA CBIC

27/11/2012

Indicador da construção fica estável em outubro

"Cbic"
27/11/2012

Jornal do Commercio RJ/RJ

Indicador da construção fica estável em outubro

Autor(es): » VÂNIA CRISTINO
 Resultado para o terceiro trimestre, a ser anunciado na sexta-feira, deverá ser exceção acima de 1% em ano de baixos investimentos
Apesar da euforia do governo, que alardeia crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, os analistas estão convencidos de que não há nada a comemorar. Mesmo se confirmado tal avanço — o anúncio oficial será feito na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) —, o ano de 2012 terá um crescimento medíocre por uma simples razão: os investimentos produtivos estão parados. Sem eles, não há como a atividade deslanchar e o governo cumprir o que havia prometido: incremento superior a 4%.

A descrença, por sinal, foi ratificada em pesquisa realizada pelo Banco Central. A estimativa de expansão para o PIB deste ano foi, mais uma vez, reduzida, agora de 1,52% para 1,50%. Na avaliação do economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, que aposta em um salto de 1,3% entre julho e setembro, taxa que, anualizada, dá um crescimento de 4%, é bom não se animar, pois o resultado será um ponto fora da curva. “Ainda que a economia ganhe um dinamismo maior, a recuperação será bem mais leve do que o esperado pelo governo”, disse.

Para Rosa, é importante que, desde já, o Palácio do Planalto se conscientize de que um aumento do PIB superior a 1% não se repetirá no último trimestre do ano. Também para 2013 o quadro não promete. “O próximo ano já começará em ritmo mais lento, pois o carregamento da atividade para 2012 será menor”, observou. Isso, segundo o economista, porque os incentivos que o governo deu ao consumo das famílias têm fôlego curto e o cenário internacional, de crise profunda, não ajuda.

No entender de Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria, a realidade de expansão reduzida do Brasil dificilmente mudará a curto prazo. “O país parece ter entrado em uma manilha de baixo crescimento”, observou ele, durante palestra em reunião da Cosan com analistas e investidores em São Paulo ontem. Para ele, há uma “piora na qualidade da política econômica”, devido às intervenções em vários setores, o último deles o de energia. “A presidente tem toda a legitimidade para fazer testes, foi eleita para isso. Mas houve uma piora”, assegurou.

Maílson listou os fatores que levaram a economia a se deteriorar: sistema tributário caótico, legislação trabalhista anacrônica e infraestrutura deteriorada, que acarretam queda da produtividade. Assim, a taxa de crescimento só poderia mesmo cair. Não à toa, os analistas ouvidos pelo BC, por meio da pesquisa Focus, reduziram de 3,96% para 3,94% a projeção de alta para o PIB em 2013. Uma ala da equipe econômica admite avanço de 3,5%, na melhor das hipóteses, para o próximo ano. Esse é o ritmo que o país pode caminhar sem que o Comitê de Política Monetária (Copom) seja obrigado a elevar a taxa básica de juros (Selic).

 





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