Logo da CBIC

AGÊNCIA CBIC

17/03/2011

Habilidade e capacitação

 

17/03/2011 :: Edição 058

Jornal Estado de Minas/BR   |   17/03/2011

habilidade e capacitação

Para atuar legalmente, corretor precisa fazer curso e se credenciar junto ao
Creci

Humberto Siqueira

Grande parte das vítimas de falsos corretores é atraída por faixas afixadas
na rua, o que, inclusive, é proibido por lei. Então, só por aí já começou errado.
É como diz Alcides Ramos, dono da imobiliária Setorial. "Há pessoas no
mercado por necessidade e não por capacidade. Carecem de cursos preparatórios
para exercer a profissão e acabam prestando um serviço de má qualidade.
Corretor tem que ser tanto capacitado, quanto habilitado."

Para ele, o corretor ilegal prejudica o comprador, o vendedor e o próprio
mercado. "Não tem os cuidados e o conhecimento que se exige de um
profissional. E vale a pena aos interessados fazer o curso de técnico em
transações imobiliárias. São 10 meses e, durante o curso, o aluno já pode atuar
como estagiário. Depois, ao se filiar ao Conselho Regional de Corretores de
Imóveis e passar a atuar legalmente, terá ganhos médios entre R$ 5 mil e R$ 6
mil", orienta.

Em Minas, o curso é realizado em algumas instituições cadastradas junto ao
Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). Mas o Sindicato dos
Corretores de Imóveis do Estado de Minas Gerais (Sindimóveis/MG) oferece
capacitação com aulas semipresenciais e com provas em Minas. Tudo com a
chancela da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. A formação nesses
moldes facilitou muito para os interessados em cursar a especialização, já que,
anteriormente, as provas eram realizadas fora do estado.

Além de oferecer capacitação para atuação imobiliária, o curso proporciona
mais duas certificações, a de assessor imobiliário e de avaliador imobiliário.
Depois de concluí-lo e ser diplomado, é necessário efetuar o credenciamento
junto ao Creci.

Quem busca se graduar na área tem a opção do curso superior de tecnologia em
gestão de negócios imobiliários da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de
Belo Horizonte (Facisa). O curso, que tem duração de dois anos, propõe-se a
qualificar seu participante a ser um gestor do ramo imobiliário, capacitando-o
a analisar e a operar ambiente de negócios, bem como maximizar as oportunidades
de investimento no setor. O
profissional que se capacita nesse curso estará automaticamente habilitado a
exercer a profissão, não necessitando realizar a prova do Creci. No segundo
semestre, a Unatec, vinculada ao Centro Universitário UNA, também vai oferecer
o curso. A mensalidade gira em torno de R$ 510. São 50 vagas e as aulas são à
noite.

Outro ponto que gera muita indignação nos corretores filiados ao Creci se dá
com relação à taxa de corretagem. Cabe ao Sindimóveis/MG determinar um
percentual máximo no estado. Atualmente, é de 6% sobre o valor da transação.
"O corretor pode cobrar menos, mas não mais que o estabelecido. E, em
geral, os corretores ilegais, como forma de atrair os clientes, se propõem a
receber uma comissão menor. Isso é ruim para o mercado formal, que cobra os 6%.
Se alguma imobiliária cobrar menos, estará perdendo dinheiro", enfatiza
Paulo Tavares, presidente do Creci-MG.

Na avaliação dele, que também é dono da Sotão Imóveis, não dá para cobrar
menos. "Sobre esses 6% pagam-se 10% ao gerente, 10% ao captador, 20% ao
corretor que efetuou a venda. É preciso ainda cobrir custos com anúncios,
impressos e a estrutura da imobiliária", defende. No caso dos alugueis, a
taxa é de 10% sobre o valor da locação. "Um imóvel locado me custa R$ 55
por mês. Se um inquilino atrasa o pagamento do condomínio, temos que pagar. E
depois acioná-lo na Justiça para receber. Não tem como ser menos que os
10%", avalia. No entanto, ao se considerar um valor de locação de R$ 1
mil, que é comum atualmente em Belo Horizonte, a imobiliária ficaria com R$
100. Nesse exemplo, um lucro líquido de R$ 45, ou 81% frente ao R$ 55 de custo.
Uma margem dificilmente alcançada por muitos comerciantes e industriais.

Na avaliação de Alcides, os 6% já são aceitos pelo mercado, estão
consolidados e o cliente tem ciência dessa taxa. "Quem cobra menos é visto
com maus olhos pela categoria e vai receber reclamações. Seja ele integrante ou
não do Creci", observa.

CANTEIRO DE OBRAS

O Sindicato da Indústria da
Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e a Federação
das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (Senai-MG), realizam hoje, às 19h, no Centro de
Formação Profissional Paulo de Tarso, a formatura da primeira turma do Projeto
Multiplicadores nos Canteiros de Obras. O projeto-piloto capacitou 40 operários
nas funções de pedreiro de alvenaria, pedreiro de acabamento, armador de ferros
e carpinteiro de fôrmas, agregando valores, conhecimentos e habilidades
necessárias para que sejam multiplicadores no próprio canteiro de obras. Outra
formatura, a dos alunos dos cursos profissionalizantes do programa de Requalificação
de mão de obra da construção civil, promovido pelo Sinduscon e Universidade
Fumec, por meio da Faculdade de Engenharia e Arquitetura, será sábado, às 9h,
no auditório da universidade. Foram capacitados 44 operários nos cursos de
pedreiro de alvenaria, eletricista instalador prediaal e bombeiro instalador
predial. O programa está em sua 8ª edição e já qualificou 356 trabalhadores. A
próxima turma já está sendo organizada junto às construtoras e as aulas começam
em meados de junho.


"banner"  
"banner"  
"banner"  
"banner"  

"Cbic"
COMPARTILHE!

Abril/2024

Parceiros e Afiliações

Associados

 
SECOVI-SP
Sinduscon-SP
Sinduscon-Porto Velho
SECOVI-PR
Abrainc
Sinduscon-BNU
Sinduscon-Oeste/PR
SECOVI- PB
SECONCI BRASIL
Sinduscon-MS
ADEMI-AM
Sinduscon Anápolis
 

Clique Aqui e conheça nossos parceiros

Afiliações

 
CICA
CNI
FIIC
 

Parceiros

 
Multiplike
Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea