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AGÊNCIA CBIC

07/05/2012

Feirão anima consumidores

"Cbic"
07/05/2012 :: Edição 310

 

Correio Braziliense/BR 07/05/2012
 

Feirão anima consumidores

Apesar do corte histórico nas taxas de juros no crédito imobiliário, parte dos consumidores ainda está cautelosa. Alguns dos milhares de visitantes no Feirão Caixa da Casa Própria, maior evento do setor no país, encerrado ontem em cinco capitais, aproveitou para fazer contas e simular prestações, deixando para fechar o negócio depois.
 O balanço final da Caixa Econômica Federal em Brasília apontou 36 mil visitantes nos três dias de realização e a movimentação de R$ 938 milhões, com 4,1 mil negócios fechados.
 Ano passado, o evento na capital federal fechou 3,7 mil negócios, que somaram R$ 824 milhões. A expectativa do superintendente regional da Caixa, Elício Lima, era de que este ano o montante se aproximasse de R$ 1 bilhão, com 5 mil negócios.
 Além de Brasília, o evento ocorreu no Rio, Belo Horizonte, Recife e Salvador. Nos dois primeiros dias, foram movimentados R$ 3,15 bilhões nos locais, considerando-se contratos assinados no local e os já negociados.
 O número total de visitantes na sexta-feira e no sábado chegou a 140 mil.
 Ao longo dos dias de Feirão, uma legião de corretores e propagandistas disputou, dentro e fora dos dois maiores salões do Centro de Eventos Ulysses Guimarães, em Brasília, a atenção dos potenciais clientes. Nos estandes, nos corredores e no entorno do prédio eles representam 74 construtoras, 35 imobiliárias e 57 correspondentes da Caixa.
 Só o banco mobilizou mil funcionários para se revezarem nos três dias, entre gerentes, caixas e apoiadores, distribuídos em 45 guichês de pré-atendimento (simulação), 50 mesas para análise e aprovação de crédito e, por fim, outros espaços de orientação.
 "Os cortes nas taxas de juros para financiamento imobiliário atendem a uma expectativa da população. Esperamos que essa medida ajude a manter o volume de negócios na cadeia do mercado imobiliário, que tem grande peso na economia", disse Marcelo Brognoli, presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), ao Correio.
 Ele ressalta que o mundo está em crise e o Brasil precisa tomar medidas para evitar contágio.
 Na sexta-feira, o presidente da Caixa, Jorge Hereda, afirmou que, com a queda da taxa básica de juros (Selic), o volume de recursos para financiamento de habitação deve aumentar.
 "Quando os juros chegarem a 7,5%, vai haver condição de financiar a habitação com recursos de tesouraria", disse. Na sua avaliação, os bancos podem resolver usar recursos próprios, e não só os da poupança, por exemplo, para investir no setor habitacional, que, com a queda dos juros, se tornaria uma alternativa atraente.
 Microsseguro em discussão
 O governo quer discutir a regulamentação e o acesso da população a mais produtos financeiros, como microcrédito, microsseguros e poupança por meio de previdência complementar. Na avaliação do chefe do Departamento de Normas do Banco Central (BC), Sérgio Odilon dos Anjos, o Brasil avançou no acesso da população a contas bancárias, ao crédito e a outros serviços oferecidos pelos bancos. Ele destacou que atualmente todos os municípios do país têm agências bancárias ou correspondentes, mas é preciso disseminar outros produtos."As pessoas que querem ingressar no sistema financeiro têm todas as condições. O que a gente precisa é ampliar um pouco esse debate para outros temas que também dizem respeito à inclusão. A inclusão não é só financeira, não é só contacorrente, nem só crédito. É microsseguro, mercado de capitais e é previdência", disse Odilon.

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