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25/04/2012

Fazenda vê inflação abaixo do centro da meta

"Cbic"
25/04/2012 :: Edição 305

 

Valor Econômico/BR 25/04/2012
 

Fazenda vê inflação abaixo do centro da meta

O ano de 2012 terá a melhor combinação de crescimento da economia e variação da inflação em seis anos, segundo avaliação e estimativas mais recentes do Ministério da Fazenda. O documento Economia Brasileira em Perspectiva, divulgado ontem, prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) vai avançar 4,5% neste ano, e a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vai aumentar 4,4% – inferior à estimativa anterior da Fazenda, de 4,7%, e também levemente abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC), de 4,5%.
 Se confirmado, esse será o melhor desempenho desde 2007, quando o crescimento do PIB foi de 6,1%, e a inflação ficou na meta do BC, 4,5%. Desde então, o IPCA sempre superou o centro da meta do BC, à exceção de 2009, quando explodiu a crise econômica mundial. E mesmo assim, o IPCA fechou aquele ano em 4,3%, ligeiramente abaixo, portanto, do que estima agora a Fazenda.
 Já o crescimento esperado para o PIB, se confirmado, será inferior apenas aos anos de 2007, 2008 e 2010, e superior a todos os outros desde 1995.
 Um economista do governo, no entanto, afirmou ao Valor  que o avanço do PIB neste ano está mais para 4% do que para 4,5%, mas que a estimativa não é impossível de se realizar. O último trimestre pode surpreender, disse. Ninguém consegue estimar ao certo qual será o efeito sobre a atividade da taxa básica de juros em níveis mínimos e das medidas de estímulo do Brasil Maior, completou. Lançado em grande cerimônia no Palácio do Planalto há 20 dias, o pacote de estímulos à economia (a ampliação do programa Brasil Maior, de 2011) precisa ser aprovado pelo Congresso o que, segundo o governo, deverá ocorrer só em julho.
 Já a taxa de investimentos na economia deverá ser menor do que a inicialmente prevista pela Fazenda. Em fevereiro, os técnicos do ministério calculavam que a formação bruta em capital fixo (que contabiliza os investimentos em máquinas, equipamentos e construção civil) terminaria o ano em 20,8% do PIB. Ontem a projeção foi revisada para 20,4% do PIB.
 O governo sustenta, no documento, que o objetivo da presidente Dilma Rousseff e do Ministério da Fazenda é elevar a taxa de investimentos a 24% do PIB nos próximos anos. Na avaliação de uma fonte a taxa de 20,4% do PIB para os investimentos é piso para o ano. Ele garante que os investimentos vão se acelerar no segundo semestre.
 O otimismo da Fazenda com o nível de atividade não se resume apenas à economia brasileira, mas também ao desempenho econômico dos países desenvolvidos. No documento, pela primeira vez desde o fim de 2010, o governo considera que a situação externa está menos dramática do que previa anteriormente. De acordo com o trabalho, este momento da crise econômica mundial é ainda arriscado, mas melhor do que se previa em fevereiro.
 O Ministério da Fazenda apresentou, também, um compêndio de informações sobre ambiente, na seção especial Economia Verde, já em linha com os preparativos do governo para o evento Rio+20, em junho.

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