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AGÊNCIA CBIC

02/12/2019

Escolas Zero Energia do Paraná são exemplos de sustentabilidade

Guido Petinelli, CEO da Petinelli (GBC Brasil)

A produção de energia solar em escolas municipais no Paraná contará com uma política de estímulo, inclusive com financiamento. O Governo do Estado e o GBC Brasil (Green Building Council Brasil) firmaram um acordo prevendo que, numa primeira fase, 180 escolas dos municípios de São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Paranavaí, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu recebam melhorias em eficiência energética. O projeto foi um dos destaques do ‘Greenbuilding Brasil 2019’, conferência internacional realizada pelo GBC Brasil na última segunda-feira (25/11), em São Paulo.

De acordo com o GBC Brasil, a potência dos painéis fotovoltaicos será de 9 MW. Logo no primeiro ano de operação, a perspectiva é de que sejam economizados quase R$ 9,5 milhões, somando as reduções obtidas por meio das medidas de eficiência energética nas escolas públicas do estado do Paraná. Ao todo, serão beneficiados mais de 77 mil alunos da rede pública paranaense.

“Quando as primeiras 180 escolas estiverem operando, o Brasil será uma das principais lideranças desse movimento de edificações autossuficientes em energia. Nesse sentido, o Estado do Paraná ficará atrás apenas do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que soma mais de 300 escolas com o mesmo perfil de projeto”, informa Guido Petinelli, CEO da Petinelli, empresa responsável pelo estudo de viabilidade do projeto. Segundo o Governo do Paraná, o objetivo é que, nos próximos quatro anos, até 3,2 mil escolas em 399 municípios paranaenses sejam contempladas.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano, por meio do Serviço Social Autônomo Paranacidade, e a Fomento Paraná, agência estadual de financiamento, vão promover o auxílio financeiro e técnico aos municípios.

“Inicialmente, serão ações para que as escolas reduzam o consumo de energia. Depois que esse consumo for reduzido, aí sim as escolas vão gerar sua própria energia solar”, pontua o superintendente executivo do Paranacidade, Álvaro José Cabrini Júnior. A estimativa é que em meados de 2020 as primeiras escolas já tenham as intervenções concluídas.

O fato de o programa de eficiência energética engendrado pelo Governo do Paraná se voltar para a autossuficiência nas escolas é, para o superintendente, “pedagógico”. “Serão as escolas ‘ensinando’ a sociedade sobre os princípios da eficiência energética: primeiro, reduzindo o consumo, depois substituindo a energia de hidrelétricas para auto geração com painéis fotovoltaicos”, sublinha Cabrini Júnior.

Segundo o governo paranaense, as prefeituras contarão, na primeira etapa, com R$ 30 milhões do Sistema de Financiamento dos Municípios (SFM), oriundos da Fomento Paraná, e deverão entrar também com contrapartida. Para a escolha dos primeiros seis municípios, a capacidade de endividamento foi um dos critérios. O outro, a localização geográfica, de modo a contemplar as mais variadas regiões do Paraná.

“Vamos promover auxílio técnico, financeiro e operacional, acompanhando a execução do projeto pelos municípios em todas as etapas. A Copel fará a avaliação de consumo e geração de energia. O objetivo é atingir 70% das escolas municipais no Paraná, até 2022”, explica o superintendente.

É uma meta ousada. Porém, com “vontade política”, é “factível”, ressalta o gestor. “É a maior iniciativa nesse sentido não só no Brasil, como no mundo. Vamos atingir um número dez vezes maior de escolas autossuficientes em energia do que os Estados Unidos e em menor período”, orgulha-se Cabrini Júnior.

 

(Com informações da GBC Brasil)

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