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AGÊNCIA CBIC

12/11/2010

Encargos e benefícios pesam muito

CBIC Clipping

12/11/2010 :: Edição 007

Jornal Diário do Comércio – MG/MG |  12/11/2010

Encargos e benefícios pesam muito

 LILIAN LOBATO .

 Os encargos – trabalhistas e previdenciários – e benefícios que incidem sobre a folha de pagamento da construção civil aumentam em cerca de 200% o gasto com pagamento de salários, segundo cartilha do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), divulgada ontem.

 Conforme o vice-presidente de Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos da entidade, Bruno Vinícius Magalhães, o percentual é extremamente alto e aponta para a necessidade de uma melhor gestão da mão de obra. Segundo ele, apenas as contribuições previdenciárias e trabalhistas representam um aumento de 138,85%.

 Já os benefícios estabelecidos em convenção coletiva de trabalho – café da manhã, EPIs, transporte, depreciação de ferramentas, abono de férias e seguro de vida – chegam a 57,31%. "Com isso, se um trabalhador ganha R$ 1 por hora, o custo do empregado para a empresa sai por R$ 2,96", explicou.

 A cartilha apontou ainda que o salário médio mensal de um servente é R$ 539, sendo R$ 2,45 a hora trabalhada. Já um vigia recebe R$ 565,40, ou R$ 2,57 a hora. O meio-oficial tem o salário de R$ 631,40 e a hora chega a R$ 2,87. No caso do oficial o salário é R$ 836.

 Magalhães ressaltou que, atualmente, a mão de obra representa 45% do custo total de uma obra com padrão normal de acabamento, um percentual significativo. "Ao contratar um empregado, a construtora precisa ter conhecimento das despesas que terá com o funcionário. Elaborar uma planilha de custos pode determinar o lucro ou prejuízo no empreendimento", avaliou.

 Ainda de acordo com ele, apesar da grande carência de mão de obra, tanto em Belo Horizonte quanto no Estado, o empresário precisa ter cuidado para não contratar pessoas desqualificadas, já que o custo é elevado. "Sabemos das dificuldades em efetuar as contratações, mas manter um empregado ocioso em uma obra é gasto adicional", afirmou.

 Para contribuir com o setor, o Sinduscon-MG tem feito parcerias com as entidades da Capital, sobretudo o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para capacitar os trabalhadores. "  uma forma de suprir a alta demanda que porde impedir um maior crescimento da construção civil", afirmou.

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