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10/12/2010

Empresas não acreditam em prejuízos para o setor

CBIC Clipping

10/12/2010 :: Edição 024

Jornal Diário do Comércio – MG/MG|   /10/12/2010

 
Empresas não acreditam em prejuízos para o setor

Contenção no crédito não deverá interromper crescimento em Minas

 LUCIANE LISBOA. 
 ALISSON J. SILVA

 Empresários da construção do Estado descartam maiores mudanças na política habitacional do governo

 O segmento imobiliário mineiro não deverá ser afetado pelas recentes medidas adotadas pelo governo federal com o objetivo de conter o crédito e evitar o avanço da inflação. A avaliação é o do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires, e também de construtoras consultadas pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO.

 Segundo ele, apesar de ainda ser cedo para que se faça qualquer prognóstico sobre os rumos da economia no governo da Dilma Rousseff, é improvável que os cortes cheguem até o crédito imobiliário. "O novo governo ainda está se estruturando e nada do que foi dito até agora leva a crer que haverá uma mudança na política habitacional. Pelo contrário, o Lula está tentando aprovar no Congresso Nacional a continuação do programa "Minha casa, minha vida"", afirmou Pires.

 Na última segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo federal reduzirá os gastos públicos no ano que vem. Conforme o ministro, o objetivo do governo é diminuir a demanda do Estado, abrir espaço para a demanda privada e permitir a redução da taxa de juros em 2011.

 E ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou que vai enviar ao Congresso uma revisão, para baixo, de R$ 8 bilhões em gastos do Orçamento de 2011, que está sendo debatido pelo Legislativo. "  claro que se afetar a renda do consumidor com a redução do crédito a longo prazo, vai afetar a demanda no setor da construção civil, mas de fato não há nada ainda que confirme isso", ressaltou.

 O dirigente avalia de forma positiva as medidas do governo que está "arrumando a casa". Além disso, ele destacou que a poupança e o fundo de garantia não deverão ser incluídos no ajuste fiscal pretendido nas contas públicas.

 "Vamos esperar para saber o que de fato vai acontecer depois que a Dilma assumir. O objetivo do governo é manter o crescimento econômico e evitar a redução do nível de emprego. Mas até agora tudo é uma incógnita", observou.

 Confiança  – Para o diretor da construtora mineira Tenda, subsidiária da Gafisa, Vinícius Diniz, mesmo que ocorram alguns cortes, os financiamentos imobiliários devem continuar fortes no ano que vem. "A gente espera que o governo não mexa nesse setor porque a ideia é reduzir o consumo do varejo e não prejudicar a política habitacional", destacou.

 Voltada para a população de baixa renda, com forte participação no programa habitacional federal, a Tenda é parceira da Caixa Econômica Federal, que é o único banco que financia até 100% do valor do imóvel.
 O gerente de vendas da construtora Excelso, Marco Aurélio Campos Gomes, embora também não acredite que os cortes de gastos do governo federal em 2011 devam atingir o setor, avalia que a tendência do mercado imobiliário é de uma estabilização.

 "Passamos por um período de intenso crescimento nos últimos anos. E é natural que caminhemos para uma estabilização. Em Belo Horizonte principalmente, até em função de mudanças na Lei de Uso e Ocupação do Solo, que deve fazer com que muitos projetos só sejam entregues no fim do ano", afirmou.

 E, depois do boom   registrado nos dois últimos anos, a perspectiva do setor é que a apreciação das unidades na Capital comece mesmo a reduzir no ano que vem. A tendência é que o ritmo de elevação dos preços das habitações diminua até alcançar o equilíbrio, com estabilidade da oferta e demanda.

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