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AGÊNCIA CBIC

29/03/2012

Demanda tende a ser cada vez maior

"Cbic"
29/03/2012 :: Edição 287

 

Valor Econômico/BR 29/03/2012
 

Demanda tende a ser cada vez maior

Depois de anos estagnado na casa dos 3%, o crédito imobiliário chegou a 5% do PIB em 2011, um percentual ainda abaixo do verificado em outros países desenvolvidos e em desenvolvimento. Na Índia e na China, essa relação está abaixo de 12%, enquanto no Chile está em 18,5%. Mas, para manter a trajetória em alta, será preciso complementar as fontes de financiamento para aquisição de imóveis, porque executivos já preveem que a demanda poderá superar a oferta de recursos da caderneta de poupança, um dos principais financiadores do setor.
 Entre 2004 e 2011, o valor financiado pelo FGTS e poupança teve alta de 1640%, saltando de R$ 6,9 bilhões para R$ 114 bilhões. Já o estoque da poupança registrou elevação de 261% no mesmo período, de R$ 127 bilhões em 2004 para R$ 331 bilhões sete anos depois. Para Valdery Frota de Albuquerque, vice-coordenador da comissão de fundos imobiliários da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as novas fontes de financiamento ainda são pouco significativas e poderão não substituir a poupança na velocidade requerida.
 Há uma preocupação com os recursos da poupança, um assunto que tem sido considerado pelo próprio governo. Não dá para estimar quando será insuficiente para financiar projetos no segmento com a poupança, mas é possível que isso ocorra em algum ponto nessa década, diz Paulo Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
 Para ele, será preciso buscar outras formas de aumentar os recursos disponíveis para a aquisição de moradias. A poupança e o FGTS são mecanismos essenciais, e não irão acabar, mas também teremos de ter fontes complementares, como a poupança privada, destaca Simão. Na sua avaliação, o setor de construção deve apresentar crescimento de 5% neste ano, acima dos 3,7% de 2011. O crédito imobiliário deve crescer, mas em ritmo mais brando que em 2011, disse. Em 2011, o crédito voltado ao setor teve alta de 44%, bem acima da elevação de 19% do crédito em geral.
 Para Simão, as perspectivas para o segmento ainda são muito positivas. Não vejo bolha. Há crescimento da economia, da renda e o crédito em relação ao PIB é baixo em comparação com outros países, afirma, frisando que o financiamento imobiliário atinge na média 65% a 70% do valor da residência, diferente do ocorrido nos Estados Unidos, onde se financiava até 120% desse montante. (RR e EB) 

"Cbic"

 

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