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AGÊNCIA CBIC

24/08/2012

Construção reduz ritmo pelo 3º mês

"Cbic"
24/08/2012 :: Edição 387

Jornal Estado de Minas – 24/08/2012

construção reduz ritmo pelo 3º mês

A indústria da construção civil continua desacelerada. Em julho, a atividade se mostrou desaquecida pelo terceiro mês consecutivo, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador do nível de atividade efetivo ficou em 45,5 pontos no mês passado, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que aponta queda na atividade.

Em junho, o índice havia ficado em 45,3. Tanto a atividade como o número de empregados na construção apresentaram queda com relação ao mês anterior. "A construção começa a sentir os efeitos da desaceleração da economia nacional", avalia Danilo Garcia, economista da CNI. O indicador de evolução da atividade ficou em 48,3 pontos, e o de evolução do número de empregados em 48,2 pontos, ambos abaixo dos 50 pontos. Foi registrada, contudo, uma leve alta com relação a junho, quando os patamares eram de 47,7 e 47,8, respectivamente.

Mesmo com o desaquecimento da indústria da construção, os empresários do setor continuam otimistas em relação ao futuro. No entanto, essa confiança está menos disseminada que nos meses anteriores. Segundo a sondagem, todos os indicadores de expectativa para os próximos seis meses ficaram acima dos 50 pontos, mas caíram em agosto na comparação com julho. "O otimismo vem caindo ao longo do ano", observa Garcia.

Em Minas Gerais, a indústria da construção apresenta quadro mais positivo do que a média nacional. "O nosso maior problema é a falta de mão de obra. Estamos com emprego pleno e não conseguimos dar o ritmo que precisamos para as obras", afirma Teodomiro Diniz Camargos, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

A falta de trabalhador qualificado representa 75,8% da preocupação atual do empresariado do estado, conforme dados da Sondagem da Indústria da Construção, feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), em parceria com a Fiemg. A pesquisa mostrou que a confiança do empresariado em relação à economia perdeu força em julho e registrou 55,8 pontos. Apesar de otimista (índice acima de 50 pontos), o indicador perdeu intensidade, ficando 2,5 pontos abaixo da pesquisa em junho (58,3 pontos). "As empresas saíram da fase de euforia e estão tentando se equilibrar", explica Camargos.

Velocidade

O diretor-superintendente da construtora Castor, Ítalo Gaetani, afirma que o ritmo da construção estava muito acelerado e voltou ao normal agora. "Estávamos a 150 quilômetros por hora. Agora voltamos para 110 quilômetros por hora. Perdemos 40 quilômetros, mas ainda estamos um pouco acima do limite máximo de velocidade", compara Gaetani. Na sua avaliação, o ritmo de obras da construção civil no último ano ultrapassou todos os limites, desde mão de obra a material.

"Cbic"

 

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