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AGÊNCIA CBIC

26/02/2014

Construção civil deve ter ano estável

"Cbic"
26/02/2014

DIÁRIO DO VALE

Construção civil deve ter ano estável

Volta Redonda e Brasília

O empresário Mauro Campos Pereira, presidente do Sindicato da indústria da Construção Civil do Sul Fluminense (Sinduscon-SF), disse nesta terça-feira (25) ao DIÁRIO DO VALE que a demanda por imóveis novos em Volta Redonda e cidades próximas deve ficar próxima da estabilidade este ano, na comparação com o ano passado.

Segundo ele, a política de incentivo ao consumo praticada pelo governo federal nos últimos anos começa a apresentar sinais de exaustão, e isso vai gerar uma redução no número de pessoas com capacidade para assumir o financiamento de um imóvel.

– Muita gente que comprou bens de consumo durável está com a renda muito comprometida e não tem condições de comprar um imóvel de imediato. O incentivo ao consumo puro e simples não funciona mais e o empresário não sabe que rumo o país vai tomar- afirma.

Com isso, os compradores em potencial precisam esperar até o fim das prestações do financiamento de um automóvel ou de algum eletrodoméstico mais caro, para que a parcela de seus rendimentos que pode ser destinada a pagar prestações seja recomposta e eles possam se candidatar a um financiamento habitacional.

O empresário afirma que as empresas de construção civil estão atentas a esse fenômeno e se preparam para reduzir o ritmo de expansão dos lançamentos.

– Já passou o momento em que tudo o que se construía se vendia. A tendência agora é de estabilidade na quantidade de lançamentos e nos preços dos imóveis. O mercado está se comportando como um avião que terminou o procedimento de decolagem. Já não existe mais a subida vertiginosa. A tendência agora é entrar em altitude de cruzeiro e se estabilizar por algum tempo – avalia.

Para Mauro, as empresas com mais tempo de mercado têm como superar, sem grandes sustos, esse período de demanda desaquecida. Elas têm reservas que podem ser usadas enquanto esperam a oportunidade para novos lançamentos. Já as empresas menores, que dependem de vender de imediato para manterem o giro, podem passar por um período de insegurança e precisam se adaptar a um mercado sem o crescimento explosivo dos últimos anos.

– O momento é de espera, de investir menos. Não que a demanda por imóveis não vá existir, mas quem vendeu um determinado número de unidades no ano passado não deve prever vendas maiores este ano. O melhor é trabalhar com um volume de vendas similar ao de 2013 – calcula.

Índice de confiança cai menos

Medido pela Fundação Getulio Vargas, o Índice de Confiança da Construção Civil ficou em -3,1%, sendo que, no trimestre encerrado em janeiro, havia sido -3,9%. O índice medido no trimestre que terminou em dezembro também havia registrado -3,9% e o encerrado em novembro ficou em -3,7%.

Na comparação mensal, também houve melhora este mês. O índice passou de -3% em janeiro para -1,3% em fevereiro. Em dezembro, a confiança da construção tinha registrado -5%.

O índice de expectativas ficou em -3,5% no trimestre encerrado em fevereiro. Em janeiro, o percentual havia ficado em -3,4%. Na comparação mensal, as expectativas passaram de -3,5% em janeiro para -2% em fevereiro.

Entre os 11 segmentos pesquisados, sete registraram evolução favorável da confiança, considerando-se comparações interanuais trimestrais. O destaque positivo foi o aluguel de equipamentos de construção e demolição, cuja variação passou de -6,3% em janeiro para -1,5% em fevereiro.

O grau de otimismo em relação à tendência dos negócios nos próximos seis meses exerceu influência sobre o índice de confiança. A variação interanual trimestral passou de -4,7% em janeiro para -4,8% em fevereiro.

A proporção de empresas que acreditam na melhora da situação no trimestre encerrado em fevereiro deste ano foi 37,5%, contra 41,7% no mesmo mês de 2013. A parcela das que estão prevendo piora foi 5,8%, contra 3,4% em fevereiro do ano anterior.

Custo cresce menos

O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) teve alta de 0,44% em fevereiro, o que representa decréscimo em relação a janeiro quando houve uma elevação de 0,70%. Esse resultado reflete o término das negociações salariais em Belo Horizonte que puxou para baixo o custo médio nacional da mão de obra, com variação de 0,22% ante 1%. O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que, nos dois primeiros meses deste ano, o INCC-M acumula elevação de 1,14% e, em 12 meses, 8%.

Apesar do índice subir com menos intensidade, ficaram bem mais caros, no período, os materiais, equipamentos e serviços com alta de  0,68% ante 0,37%. No ano, essa classe de despesas acumula alta de 1,06% e, em 12 meses, 6,40%. Em fevereiro, entre os aumentos houve destaque para os serviços com preços 1,05% em média acima dos encontrados em janeiro. Um dos itens que mais pesaram no orçamento das obras foram as refeições prontas no local de trabalho com elevação de 1,53% ante 0,32%.

Já a mão de obra teve correção de 1,22% no acumulado do primeiro bimestre e aumentou 9,51% em 12 meses. Das sete capitais, apenas Belo Horizonte teve decréscimo, passando de 4,21% para 0,38%. Nas demais ocorreram as seguintes oscilações: Salvador (de 0,54% para 0,64%), Brasília (de 0,12% para 0,29%), Recife (de 0,22% para 0,41%), Rio de Janeiro (de 0,18% para 0,42%), Porto Alegre (de 0,49% para 0,83%) e São Paulo (de 0,19% para 0,36%).

 

Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/1,85847,Construcao-civil-deve-ter-ano-estavel.html#ixzz2uQkKHqkR

 


 
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