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AGÊNCIA CBIC

01/09/2011

CNI: passo importante contra a crise

"Cbic"
01/09/2011 :: Edição 170

 

Jornal do Commercio RJ/RJ 01/09/2011
 

CNI: passo importante contra a crise

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) comemorou a redução da taxa Selic, anunciada ontem pelo Banco Central.
 Segundo nota divulgada pela entidade, a redução é vista como um passo importante dado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) "para enfrentar as dificuldades que a economia brasileira começa a sentir com a nova fase da crise mundial".
 Para a CNI, "o BC priorizou a sustentação da atividade econômica num momento de menor ímpeto da inflação". "Na visão da CNI, a redução de 0,50 ponto percentual indica que o Banco Central iniciou um novo ciclo de flexibilização monetária, cuja magnitude irá depender dos desdobramentos da crise e de suas implicações na economia do País", diz o comunicado divulgado pela entidade.
 A CNI destaca ainda que essa mudança na política monetária acontece ao mesmo tempo em que há disposição de uso mais intenso da política fiscal.
 "A recente elevação da meta de superávit primário indica, na ótica da CNI, que o excesso temporário de arrecadação sobre o previsto não será aplicado na elevação dos gastos públicos.
 Considera essa disposição uma mudança importante na política fiscal, que, na eclosão da crise, foi expansionista", continua a nota.
 Essa nova postura no equilíbrio da utilização das políticas monetária e fiscal é uma necessidade, segundo a CNI, "pois torna possíveis reduzir os juros e manter a estabilidade econômica".
 Para a entidade, "esse novo mix de política é absolutamente necessário, mas exige maior esforço no controle dos gastos".
 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiaram a decisão do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros de 12,50% para 12% ao ano. As entidades, porém, afirmam que a medida ainda é insuficiente.
 Para João Guilherme Ometto, presidente em exercício da Fiesp, o BC deveria se preocupar mais com o crescimento econômico e com o emprego.
 "Só uma forte redução de juros pode fazer com que o País mantenha o ritmo de crescimento, sem comprometer o controle dos preços", afirmou. Ometto destacou que o Brasil ainda tem demanda interna por consumo, algo que "o resto do mundo não tem", mas que juros elevados acabam "retraindo o consumo e trazendo para o Brasil os efeitos da crise internacional".
 ACSP. Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, o Copom mostrou estar atento ao movimento de desaceleração da indústria nacional ao reduzir a taxa básica de juros. A entidade ressaltou ainda que espera que a autoridade monetária utilize também outros instrumentos para evitar um aprofundamento da desaceleração do ritmo de vários setores da economia nacional.
 "A decisão do Copom mostra que o Banco Central está atento não apenas aos possíveis impactos negativos da crise internacional sobre a economia brasileira, como, também, em relação aos sinais de desaceleração muito rápida da produção industrial", afirmou. "Nós esperamos que o BC utilize também outros instrumentos para evitar que a desaceleração observada nos vários setores se aprofunde", acrescentou. 

"Cbic"

 

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