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AGÊNCIA CBIC

18/02/2011

Cenário promissor para cimento

18/02/2011 :: Edição 041

Jornal do Commercio/BR   |   /18/02/2011

cenário promissor para cimento

MÔNICA CIARELLI E ALEXANDRE RODRIGUES

DA AGÊNCIA ESTADO      

Com o crescimento da demanda por cimento no
Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aposta
em novo ciclo de investimentos no setor. O chefe do Departamento de Indústria
de Base do banco, José Guilherme Rocha Cardoso, diz que o BNDES já projeta
crescimento de 50% a 60% no volume de desembolsos para projetos na área de
cimentos este ano, segmento que recebeu cerca de R$ 500 milhões no ano passado.

"Estamos recebendo muitas consultas de
empresas. Consultas formais e informais", afirmou Cardoso, ao revelar que
o interesse não se limita a empresas brasileiras. Segundo ele, o banco também
foi procurado por grupos estrangeiros que já atuam no País na área de cimento.
"Acreditamos que teremos muitas operações (para analisar).

A demanda está forte por cimento." A
recuperação do setor tem como pano de fundo maiores investimentos em
infraestrutura e o boom da construção civil, fortalecido pelo programa de
habitação popular do governo conhecido como Minha Casa, Minha Vida. Aliado a
esses fatores, lembra Cardoso, estão os investimentos necessários para que o
Brasil possa sediar a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de
2016.

Grandes empresas, como a Votorantim Cimentos e a
Camargo Corrêa Cimentos, já estão de olho na demanda pelo insumo que esse
cenário projeta nos próximos anos e anunciaram expansões de capacidade. A
primeira prevê desembolsar R$ 2,5 bilhões em novas fábricas no País até 2013,
enquanto o braço de cimentos do grupo Camargo Corrêa planeja investir R$ 3,6
bilhões até 2016 para ampliar em 75% a capacidade de produção.

Para atender à corrida por cimento da construção
civil, a Votorantim precisou importar o produto pela primeira vez no ano
passado. Foram compradas 300 mil toneladas de cimento do Vietnã, que
desembarcaram no Porto de Fortaleza. "Temos observado uma demanda forte
por cimento desde o ano passado e a tendência é de alta", afirmou Cardoso.
Segundo ele, a recuperação de preço também contribui.

"O preço do cimento chegou a achatar durante
um período, mas se recuperou nos últimos 12 meses. Por isso, nós vemos grande
interesse por nossas operações." Esse aumento nos preços refletiu a
escassez do produto, que precisou ser importado no segundo semestre para
atender ao crescimento da demanda brasileira. O cenário positivo apresentado
pelo BNDES pode ser constatado pelos dados do Sindicato Nacional da Indústria
de Cimento (SNIC). Segundo a entidade, as vendas cresceram 14,8% entre 2009 e
2010. Os primeiros números deste ano também são animadores, com vendas em
janeiro apontando para incremento de 9,1% frente a igual período de 2010.

A região Sudeste foi a que mais consumiu cimento
no ano passado, totalizando 29,6 milhões de toneladas, aumento de 13,9% frente
a 2009. Já o maior crescimento percentual ficou com a região Norte (57,9%),
onde estão sendo construídas as hidrelétricas de Jirau e São Antônio. As
compras dos estados do Norte somaram 3,3 milhões de toneladas.


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