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AGÊNCIA CBIC

19/03/2018

CBIC no 8º Fórum Mundial da Água: setor da construção participa do Water Business Day, uma das ações empresariais do 8º Fórum Mundial da Água

Reunir soluções inovadoras com recomendações do setor empresarial para garantir o uso sustentável da água foi um dos principais objetivos do Water Business Day, realizado ontem (18/03), em Brasília, e cujas recomendações serão apresentadas e debatidas com representantes da academia, de governos, de organizações multilaterais e de organizações da sociedade no Dia Mundial da Água, próximo dia 22 de março, durante sessão especial do 8º Fórum Mundial da Água. Pioneiro, no âmbito do evento mundial, o Water Business Day consolidou as recomendações dos participantes, que defendem, entre outras, a regulação adequada, a disponibilidade e melhoria dos dados e informações sobre bacias hidrográficas e a colaboração e participação na gestão da água como prioridades para garantir a disponibilidade de água em quantidade e qualidade adequadas.

Participaram da construção do documento, lideranças empresariais e representantes de associações setoriais, federações de indústria e organismos internacionais. A indústria da construção esteve presente, representada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio do presidente da sua Comissão de Meio Ambiente (CMA), Nilson Sarti. Ao avaliar a importância do Water Business Day e da água no core business das empresas, Sarti destacou a importância do evento para o setor empresarial e alertou que “não se pode mais pensar em água apenas para dentro das empresas – na redução, na reutilização e na sua reciclagem –, mas em toda a cadeia de fornecedores, na comunidade e nas micro e macro bacias que fornecem a água. A matriz de risco é imensa, porque não se faz nada sem água. Água é saúde, mas é finita”. A participação da CBIC no 8º Fórum Mundial da Água conta com a correalização do Senai Nacional.

“A estabilidade no fornecimento de água depende de investimentos públicos e privados em inovação e de encorajar empresas a se envolverem em ações mais ambiciosas para isso”, destacou o presidente do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcos Guerra, ao ressaltar que a segurança hídrica é o principal desafio de sustentabilidade nos próximos anos e que, para o avanço dessa agenda, é importante ter ambiente favorável aos investimentos.

“Também é preciso avançar na agenda de saneamento, na qual tem-se grande dívida com o povo e com o país”, completou a presidente do Cebds, Marina Grossi, que enfatizou a importância de o setor empresarial defender a eliminação de barreiras ao uso de novas tecnologias, como de reuso e do consumo de água na indústria e na agricultura. A presidente da BRK Ambiental, Teresa Vernaglia, reforçou que a falta de regras claras e uniformes inibem os investimentos em saneamento. Segundo ela, a BRK Ambiental está presente em 12 estados e lida com 18 agências regulatórias, cada uma com suas próprias normas. Como solução para o problema de universalização do saneamento, propõe que o modelo siga o que foi feito com o fornecimento de energia e serviços de telecomunicações. “É preciso unificar a regulação”, defendeu.

O secretário executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, Carlo Pereira, afirmou que as empresas são as principais parceiras de governos em todo o mundo na superação dos desafios de segurança hídrica. No entanto, a questão da água precisa ter mais relevância nas decisões de negócios, pois, segundo Pereira, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6 da ONU, que trata de garantir água em quantidade e qualidade adequada às populações, não é percebido entre as prioridades das empresas quando se compara com outros objetivos. “Isso ocorre mesmo quando o próprio Fórum Econômico Mundial cita, desde 2012, a questão de escassez hídrica como dos principais desafios para os negócios.”

O Water Business foi realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) e Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

(Com informações da CNI)

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