CBIC lança programa que pretende disseminar a prática de sustentabilidade na construção

Definir diretrizes, prioridades e práticas que façam da construção sustentável uma realidade no Brasil e subsidiar os governos com informações e/ou elementos capazes de induzir a elaboração de políticas públicas, além de estabelecer uma comunicação transparente com a sociedade em geral sobre o tema. Estes são os objetivos do Programa Construção Sustentável, que será lançado nesta quarta-feira (10) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O documento, que reúne as propostas do Programa para o governo e para a sociedade brasileira foi entregue à Presidenta Dilma Rousseff, durante a solenidade de abertura do 83º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), que ocorreu nessa quarta-feira, 10 de agosto, em São Paulo. 

O Programa Construção Sustentável é resultado do diálogo e trabalho conjunto de quase dois anos reunindo representantes de entidades da cadeia produtiva da construção, sindicatos de trabalhadores, universidades, federações de indústria, parlamentares e ambientalistas, entre outras entidades e especialistas. O Programa reúne propostas em sete eixos principais:

• Mudanças climáticas;
• Desenvolvimento humano;
• Energia;
• Água;
• Materiais e sistemas;
• Resíduos;
• Meio ambiente, infraestrutura e desenvolvimento urbano.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Simão, acredita que por meio do desenvolvimento das ações propostas nesses eixos, o setor da indústria da construção no Brasil poderá alcançar as condições necessárias para viabilizar o desenvolvimento sustentável; valorizar o ser humano; reduzir emissões na cadeia produtiva; promover eficiência energética nas edificações; usar racionalmente a água; utilizar materiais e sistemas sustentáveis e diminuir o consumo de recursos naturais.

Para cada um destes eixos temáticos foi delineada uma série de ações. Com relação ao uso racional da água, por exemplo, o Programa propõe políticas que estimulem o reaproveitamento de águas pluviais em edifícios residenciais, comerciais e públicos. Sobre eficiência energética, uma das propostas presentes do documento é o incentivo à geração distribuída de energia por meio de fontes renováveis e o compartilhamento da energia excedente nas edificações.
Para que a sustentabilidade passe de fato à prática, é fundamental que as obras valorizem produtos provenientes do correto manejo florestal e que considerem os impactos das mudanças climáticas.
Para tanto, é fundamental que o setor invista em processos de inovação tecnológica. A cadeia produtiva deve adequar os equipamentos e processos para atender aos requisitos definidos nas legislações ambiental e energética. Projetistas, especificadores, operários, fabricantes, executores de obras, gestores de negócios, gestores públicos, legisladores e usuários também devem ser capacitados de modo a colocar em prática a sustentabilidade.

Com o desenvolvimento e a aplicação de projetos sustentáveis, todos saem ganhando. O incremento do nível de eficiência energética das edificações diminuirá a pressão por grandes investimentos na expansão da capacidade de geração de energia elétrica. Já o uso racional de água e energia permitirá o redirecionamento de ganhos econômicos para a melhoria do bem-estar e assim sucessivamente. 

A utilização de tecnologias inovadoras e sustentáveis é de fundamental importância para que a indústria da construção se adeque às demandas sociais, econômicas e ambientais vigentes.

Para conhecer o Programa Construção Sustentável na íntegra acesse o site www.cbic.org.br .

Mais informações:
Mariana Spezia – 61 8112-5400 ([email protected])
Renato Ferreira – 61 8111-3471 ([email protected])
Sandra Bezerra – 61 8213-6194 ([email protected])
Carlos Ely – 61 8132-8832 ([email protected])