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AGÊNCIA CBIC

20/01/2017

CBIC ASSUME VICE PRESIDÊNCIA DA CICA EM SOLENIDADE NO CHILE

Figueroa é o novo presidente da Confederação Internacional das Associações DE Construção (CICA) e José Carlos Martins, presidente da CBIC, integra a vice-presidência da entidade internacional

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, foi empossado na segunda-feira (16/01) como vice-presidente da Confederação Internacional das Associações de Construção (CICA), sediada em Paris, na França. A solenidade de posse da nova diretoria da Confederation of International Contractors’ Associations (CICA) ocorreu durante o seminário “Perspectivas da construção mundial – Posse da Nova Diretoria da CICA”, em Santiago, no Chile. O novo presidente da entidade é o engenheiro civil e empresário chileno Jorge Mas Figueroa. Ele é ex-presidente da Câmara Chilena da Construção (CChC).

Na terça-feira (17), último dia do evento, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, apresentou o plano do Grupo de Pequenas e Médias Empresas da CICA, que será liderado pela CBIC, e que visa melhorar a participação das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) no mercado internacional de infraestrutura e seu acesso ao financiamento. O presidente da CBIC disse que o modelo brasileiro atual beneficia apenas as grandes empresas. “É necessário aumentar a capacidade das pequenas e médias empresas para conseguirem o financiamentos de infraestrutura”, defende. Além disso, o presidente da CBIC pontuou que é necessário mudar a cultura de resistência das pequenas e médias empresas ao mercado de capitais; garantir bons projetos e possibilitar a participação das empresas em serviços públicos via parcerias público-privada (PPPs); e abrir diálogo com os investidores e agentes financeiros, indo além das exigências legais para as empresas de capital fechado. Integram o GT Pequenas e Médias Empresas (PMEs), os advogados Julio Cesar Bueno, Fernando Vernalha Guimarães, e o economista Gesner Oliveira da GO Associados, que participou do evento em Santiago.

AS PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS FORAM TEMA DAS PALESTRAS

O evento, organizado pelos presidentes da Câmara Chilena da Construção (CChC), Sergio Torretti, e da CICA, Jorge Mas, começou no dia 15 de janeiro e foi estruturado em torno dos trabalhos dos diferentes GTs da CICA (Parcerias Público-Privadas; Construção Sustentável; PMEs e mercados internacionais; Bancos de Desenvolvimento Multilateral desafios relacionados com o financiamento de infraestrutura, e Infraestrutura e desenvolvimento social). Para cada grupo, as experiências latino-americanos e europeias foram enfatizadas.

“Um dos principais objetivos da gestão é a promoção das melhores práticas de parcerias público-privadas, a massificação da construção sustentável, o desenvolvimento de infraestrutura e do financiamento e a contribuição para o desenvolvimento social”, disse o recém empossado presidente da CICA, Jorge Mas.

O presidente da Federação Europeia da Indústria da Construção (FIEC), Jean-Louis Marchand, realizou um discurso onde defendeu que é função dos empresários convencer o poder público de que não há outro caminho senão o desenvolvimento de PPP sempre que possível. Marchand defendeu que as empresas pequenas e médias participem mais do processo de PPPs, “não é preciso ser grande, é necessário ser uma empresa confiável, uma empresa que durará, o que poderíamos chamar de uma empresa sustentável”, disse na ocasião.

Durante a apresentação do plano de trabalho do GT das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), o presidente da CBIC, José Carlos Martins, destacou os pontos em que o grupo vai atuar no sentido de mudar a cultura de resistência das PMEs em relação ao mercado de capitais; garantia de bons projetos que permitiam o envolvimento das PMEs por meio de parcerias público-privadas (PPPs); aumentar o apoio jurídico às PMEs e criar mecanismos que melhorem a concorrência. Além disso, apresentar sugestões que atendam os acordos de Basileia III e Basileia IV.

O Grupo de Trabalho sobre Desenvolvimento Sustentável da CICA, que tem como líder o presidente da CICA, Jorge Mas (FIIC / CCHC-Chile), também apresentou os objetivos do GT, que são evitar e reduzir a pressão da indústria da construção no ambiente; utilização de matérias-primas ecológicas e outros componentes; reciclagem de resíduos de edifícios / infraestruturas; limitar as emissões de gases com efeito de estufa, e condução de projetos com alto conteúdo social e ambiental.

Já o ministro chileno de Obras Públicas, Alberto Undurraga, apresentou a experiência chilena de 20 anos de concessões.

O presidente da Federação Europeia da Indústria da Construção (FIEC), Jean-Louis Marchand, defendeu, em sua participação, que é função dos empresários convencer o poder público de que não há outro caminho senão o desenvolvimento de PPP sempre que possível. Marchand defendeu que as empresas pequenas e médias participem mais do processo de PPPs, “não é preciso ser grande, é necessário ser uma empresa confiável, uma empresa que durará, o que poderíamos chamar de uma empresa sustentável”, disse na ocasião.

O líder do grupo de trabalho da CICA sobre PPPs e presidente da Comissão de Infraestrutura da Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC), Fernando Lago, abordou o tema “Evolução e Melhores Práticas de PPP”, dando um panorama das PPPs na América Latina e Caribe (LAC) e apresentou também o plano de trabalho do GT de PPPs.

O ex-diretor de Estratégia da Vinci Concessions e líder do grupo da CICA de projetos Bem Preparados, Vincent Piron, abordou a questão da evolução e das melhores práticas de PPPs pela visão da Federação Europeia da Indústria da Construção (FIEC). Piron deu uma visão futura mundial das PPPs. No dia 17, ele apresentou as metas do GT Projetos Bem Preparados. Falou sobre o Sistema Internacional de Apoio à Infraestrutura (IISS), uma plataforma online de preparação de projetos que está sendo desenvolvida pela Fundação de Infraestrutura Sustentável (SIF), em colaboração com o Banco Asiático de Desenvolvimento e apoio de bancos multilaterais de desenvolvimento, instituições de financiamento ao desenvolvimento, organizações internacionais, empresas e investidores de longo pra prazo.

O diretor de Pesquisa da CChC, Javier Hurtado, apresentou a proposta de trabalho do GT Construção Sustentável. Também abordou as tendências mundiais do conceito de sustentabilidade, relevância para o setor da construção, o impacto e suas aplicações.

O tema Infraestrutura e desenvolvimento social foi abordado por Felipe Larrain, ex-ministro de Finanças, durante o governo do presidente Sebastian Piñera, e atual consultor para o Banco Mundial e diretor da CLAPES, Larrain deu um panorama econômico da América Latina e falou dos Planos de Infraestrutura da Colômbia e do Peru e do Impacto do investimento em infraestrutura.

O diretor Geral da CICA e líder do Grupo de trabalho dos bancos multilaterais, Roger Fiszelson, falou das novas tendências dos mercados internacionais e do financiamento de infraestruturas. Citando dentre elas: Funding, em oposição ao financiamento, é o desafio fundamental, mesmo enquanto os governos se esforçam para desenvolver mecanismo inovador para desbloquear seus oleodutos de projetos; governos têm de rever a sua abordagem: a transição de um modelo impulsionado pelo Estado para um modelo descentralizado; as novas tecnologias estão modificando profundamente a forma como os governos e os investidores têm de planear, entregar e gerir infraestruturas.

Já o presidente da Federação Interamericana da Construção (FIIC), Ricardo Platt, falou da Necessidade de investimento e competitividade da infraestrutura na América Latina. Ressaltou a contribuição dos países da FIIC em 2015 na construção mundial. Também abordou temas referentes aos Indicadores FIIC 2015-2016; Índice de Competitividade 2016-2017: Fórum Econômico Mundial (Geral, infraestrutura); da importância da Infraestrutura da Região 2016-2017 FIIC, e Propostas para a promoção de infraestruturas: FIIC a médio e longo prazo.

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