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AGÊNCIA CBIC

22/06/2011

Burocracia e mão de obra são gargalos

"Cbic"
22/06/2011:: Edição 124

Jornal Diário do Comércio – MG/MG- 22/06/2011

Burocracia e mão de obra são gargalos

 O Sinduscon-MG firmou convênio com a Fiemg para capacitar a mão de obra

 Apesar dos resultados positivos do primeiro trimestre e das expectativas favoráveis para o restante do exercício, a indústria de construção mineira continua enfrentando entraves que prejudicam o desempenho do setor. Entre as principais dificuldades, conforme o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires, estão a burocracia na aprovação de projetos, bem como a dificuldade de contratação de mão de obra especializada.

 O crescimento de um setor traz consigo alguns fatores preponderantes que nem sempre acompanham seu ritmo e acaba gerando entraves e conflitos ao desenvolvimento contínuo da atividade. Isso é o que temos enfrentado na construção civil. O crescimento acelerado do exercício passado, quando após 20 anos, o setor voltou a crescer na casa acima de um dígito, acabou gerando alguns desequilíbrios nos preços, na disponibilidade de mão de obra e de materiais", explicou.

 O presidente da entidade destacou que os problemas não param por aí. Existem ainda dificuldades com a locação de máquinas e equipamentos, já que há pouca oferta para a alta demanda; dilatação do prazo para entrega dos materiais por parte dos fornecedores; altos encargos trabalhistas; escassez de terrenos nos grandes centros urbanos, além do alto custo dos mesmos; e carência de fontes de financiamento de longo prazo para atender à demanda habitacional.

 "São muitas as dificuldades enfrentadas pelo setor atualmente. Nesse sentido, as construtoras estão tendo que se organizar e atuar de tal forma, que não sejam tão prejudicadas por essas questões", disse.

 Conforme Pires, o Sinduscon-MG firmou parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) via Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Minas Gerais (Senai-MG), para capacitar os profissionais e reverter a situação da escassez de mão de obra qualificada.

 Outro aspecto negativo lembrado pelo presidente do Sinduscon-MG foi a burocracia e morosidade nos cartórios do Estado, bem como a cobrança indevida no ato do registro de imóveis. Segundo ele, em alguns cartórios, o valor, que antes era calculado apenas sobre o empreendimento, agora tem levado em consideração o total de unidades habitacionais, o que pode onerar o valor do imóvel em até 5%. "Isso é ilegal, pois a construtora paga o registro duas vezes, uma quando conclui a obra e outra quando vai fazer o lançamento do empreendimento", questinou. 

"Cbic"

 

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