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AGÊNCIA CBIC

20/04/2012

Bancos veem juros de 8,5% em maio

"Cbic"
20/04/2012 :: Edição 302

 

Correio Braziliense/BR 20/04/2012
 

Bancos veem juros de 8,5% em maio

Itaú e Bradesco  acreditam que Comitê de Política Monetária deixou as portas abertas para acelerar a redução da taxa básica 

 Após o Banco Central deixar a porta aberta para mais cortes na taxa básica da economia (Selic), os dois maiores bancos privados do país e o mercado futuro colocaram suas fichas em mais reduções a partir de maio.
 Itaú Unibanco e Bradesco avaliam ao menos mais 0,5 ponto percentual de baixa na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do próximo mês – no mercado, 60% das apostas estão também nessa queda, os 40% restantes ficaram em uma redução de 0,25 ponto percentual.
 Até a véspera da reunião, a maioria dos analistas e tesoureiros acreditava na manutenção da Selic em 9% ao ano por um longo período, como indicava a comunicação do BC até então.
 Cenário 
 A nota divulgada pela autoridade monetária após a queda de mais 0,75 ponto percentual na Selic, na quarta-feira, deixou mais dúvidas que certezas, porém uma frase deu a pista do que deve ocorrer. Os especialistas citam o trecho do documento que diz que diante do cenário, "dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias", o Copom decidiu reduzir a Selic para 9% ao ano. "No passado, esta expressão (dando continuidade ) sinalizou novos movimentos de ajuste nos juros. Na nossa avaliação, esste é um claro sinal de que os juros voltarão a ser reduzidos na próxima reunião do Copom", avaliou Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Banco.
 Para Ures Folchini, vice-presidente de Tesouraria do Banco WestLB, o mercado trabalhava com a Selic ligeiramente acima das mínimas históricas, porém, depois do comunicado do BC, passou a apostar que pode reduzir mais. "Embora não estejam descartadas as chances de manutenção na próxima reunião em maio, acreditamos ser mais provável que o Copom reduza novamente a taxa de juros", afirma Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco.
 Segundo ele, seria um corte de apenas 0,5 ponto percentual porque o país deve mostrar retomada de crescimento, "mas ainda com certa fragilidade da indústria e alguma acomodação da demanda". Já Goldfajn observa que além de mais uma redução em maio, outras podem ser promovidas desde que o BC continue a ver de forma positiva o cenário inflacionário, "e que entraves institucionais" sejam contornados, a exemplo das regras da poupança.
 O cenário dos dois maiores bancos privados do país é, entretanto, de uma Selic em 8,5% ao ano até o fim de 2012. Júlio Myragaia, coordenador da Comissão de Política Econômica do Conselho Federal de Economia, também acredita que há espaço para se chegar a esse nível. "O Brasil passa por um momento favorável para essa redução", disse.
 TJLP depende da inflação 
 O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, classificou como saudável a trajetória de convergência entra a taxa básica de juros (Selic) e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada para corrigir financiamentos de longo prazo ao setor produtivo. Segundo ele, como a TJLP embute em seu cálculo a inflação e o risco-país, o indicador chegou ao seu piso. "Se a economia melhorar e a inflação ficar abaixo de 4%, poderemos repensar a TJLP", disse.

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