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AGÊNCIA CBIC

28/02/2011

Abdib e Ministério do Trabalho vão qualificar mão de obra para a construção civil

28/02/2011 :: Edição 047

Jornal do Commercio/BR   |   25/02/2011

abdib e ministério do trabalho vão qualificar mão de obra para a construção civil

O Ministério do Trabalho e Emprego e a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) firmaram nesta sexta-feira (25)
termo de cooperação técnica para promover ações de qualificação
profissional voltadas para a construção civil na infraestrutura.

O objetivo é qualificar, em quatro anos, cerca de 100 mil trabalhadores
com idade acima de 16 anos, em diversas áreas, como solda, encanamento e
instalação de tubulações, instalações elétricas, montagem de estruturas
de madeira e metal, pintura de obras e estruturas metálicas, além de
estruturas de alvenaria.

Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se não houver prioridade
para a qualificação da mão de obra, o crescimento do país pode ser
afetado porque a produção e a contratação de trabalhadores podem cair em
todos os setores da construção civil devido à falta de profissionais
qualificados.

“Essa parceria com a Abdib é exatamente para isso, porque eles [membros
da associação] estão no local e sabem da realidade. Nosso desafio é
construir os cursos de maneira tão transparente e fundamentada que só
atraia instituições sérias”, disse o ministro.

O presidente da Abdib, Paulo Godoy, afirmou que o convênio é uma
contribuição do setor ao governo para promover treinamento de pessoas
especialmente nas regiões em que há dificuldade em implantar tais
cursos, como os canteiros de obras e empreendimentos afastados dos
grandes centros. “Nosso alvo é ir correndo para essa demanda e auxiliar
os investidores e as construtoras nessa tarefa difícil de treinar mão de
obra na velocidade que a demanda exige.”

Godoy informou que o ministério arcará com uma parte do custo dos cursos
de qualificação, contribuindo com a estrutura já existente. O restante
será custeado pelas empresas que aderirem ao projeto.

Segundo Godoy, o custo da iniciativa não preocupa as empresas, porque o
projeto é autofinanciado. "Se montamos um bom programa, as empresas que
treinarão seus profissionais acabarão elas mesmo custeando a iniciativa.
É provável que tenhamos um grande canteiro que possa dar o impulso ao
programa”, disse ele.

Lupi comentou ainda que considera "factível" a criação de mais de 3
milhões de empregos neste ano. “O resultado de janeiro já foi muito bom.
Foram 150 mil, sem o ajuste feito quanto recebemos todos os dados das
empresas que mandam [informações] fora do prazo. O menor  crescimento do
PIB [Produto Interno Bruto] também não afeta negativamente a geração de
empregos”, afirmou.

Sobre a questão do aumento da idade para a aposentadoria, o ministro
defendeu que seja discutida para quem está entrando no mercado de
trabalho agora. “Não se pode mexer em direito adquirido dos que já estão
no mercado de trabalho. Para quem está entrando agora, mudou a faixa
etária, mudaram as condições de vida da população, que vive mais”,
ressaltou.


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