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31/05/2022

Infraestrutura é tema da 11ª fase da campanha Valorização da Engenharia

A presença de uma rede ampla de infraestrutura garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um território. Por meio dela, é possível proporcionar mais qualidade de vida para a população por meio de serviços como a geração e distribuição de energia, transporte e logística, saneamento básico e telecomunicações, por exemplo. Uma infraestrutura bem desenvolvida não só reduz a distância entre as regiões, mas também integra os mercados nacionais e os conecta a custos baixos para outras economias. Esse é o mote da 11ª fase da campanha Valorização da Engenharia, promovida pela Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Para o presidente da COIC/CBIC, Ilso de Oliveira, o desenvolvimento, evolução e melhorias da infraestrutura são pontes diretas para aumentar a qualidade de vida da população. “Uma boa infraestrutura assegura acesso à saneamento básico, melhores condições de mobilidade urbana, redução de custos de transporte de pessoal e de alimentos, melhoria na qualidade e maior possibilidade de acesso às informações”, disse.

Segundo ele, a infraestrutura ainda contribui decisivamente para um melhor nível de segurança e de educação. “A maior prova disso é que todos os países desenvolvidos possuem uma excelente infraestrutura”, reiterou.

De acordo com o presidente da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, é possível tratar a infraestrutura em dois segmentos: logística e social. “Costumo tratar a infraestrutura em dois segmentos: Infraestrutura Logística e Infraestrutura Social, ambos de igual importância. No segmento da Logística, temos os projetos voltados para rodovias, ferrovias, hidrovias, aeroportos, portos e energia. Já no segmento social, os projetos de saneamento, saúde, segurança, iluminação pública, habitação, mobilidade urbana”, apontou.

Entretanto, Carlos Eduardo afirma que a infraestrutura é dependente em boa medida no Brasil, dos investimentos públicos. “Infelizmente o que (ainda) predomina na administração pública é a cultura de que “contratar bem é contratar o mais barato”, disse.

Para o gestor, esse conceito acaba desestimulando o segmento empresarial a investir em mais eficiência e novas tecnologias. Já nos projetos de Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), nos quais o retorno dos investimentos depende do bom funcionamento dos empreendimentos, aferido pela própria sociedade, ele afirma que a evolução da Engenharia se faz bem mais presente. “É necessário que os órgãos contratantes e os órgãos de controle tenham presentes que o objetivo final e principal das contratações de obras públicas é a entrega do bem no prazo e na qualidade ideal. Para isso, é imprescindível a valorização da Engenharia”, concluiu.

A Campanha Nacional de Valorização da Engenharia tem interface com o projeto “Fortalecimento das Empresas de Obras Industriais e Corporativas” da COIC/CBIC, com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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