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08/05/2018

Infraestrutura é vetor para o desenvolvimento das cidades e a retomada do investimento

No momento em que a economia exige estímulos para crescer e os governos enfrentam dificuldades de arrecadação, a retomada do investimento em parceria com a iniciativa privada é o caminho que pode levar o Brasil a um novo ciclo de crescimento. Para isso, é preciso destravar as modalidades de concessão e parceria público-privada (PPPs) e dar prioridade aos segmentos de infraestrutura, cuja oferta terá impacto positivo sobre a economia; e saneamento e mobilidade urbana; onde estão concentrados importantes gargalos na prestação de serviço público. Essa é a síntese do seminário Oportunidades de investimentos em infraestrutura nas cidades, realizado durante o primeiro dia da 73ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) em 07/05. “O Brasil não tem mais tempo para ficar falando. Nós precisamos fazer as coisas”, afirmou José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC).

Durante o evento, Martins apresentou as linhas gerais do Programa Nacional de Apoio aos Municípios, pensado para fomentar projetos de concessões e PPPs nas cidades e já anunciada pelo governo federal. Segundo Martins, alguns detalhes exigem finalização, mas a execução do programa terá reflexo decisivo nas cidades. “Além de ampliar e melhorar a oferta de serviços públicos, esse programa tem potencial para gerar novos empregos e renda”, disse o presidente da CBIC. Em correalizaçāo com o Senai Nacional e parceria com a FNP, a entidade formulou e apresentou ao governo federal as linhas gerais do projeto.

Realizado na cidade de Niterói (RJ), o seminário reuniu representantes de agentes financiadores, como a Caixa Econômica Federal, BNDES e BID, que discutiram os gargalos e potencial para o investimento na infraestrutura. O resgate do planejamento e de projetos de boa qualidade; e a melhoria dos marcos regulatórios e da governança das empresas foram apontados como desafios a serem superados. Os painelistas convergiram na percepção de que 2019 pode ser o ano para tirar projetos do papel, tendo as cidades como palco principal.

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