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08/03/2019

Perspectivas para o mercado imobiliário serão foco no Enic

Trazer os principais assuntos do mercado imobiliário para o debate nacional é um dos objetivos do Encontro Nacional da Indústria da Construção, que chega a sua 91ª edição este ano. O atual panorama do setor, novas legislações na área, mudanças nas formas de comercialização, produtos inovadores e o futuro do mercado serão alguns dos focos de discussão, com o objetivo de elaborar uma agenda estratégica com propostas para a área.

Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o evento ocorrerá de 15 a 17 de maio, no Windsor Expo Convention Center, no Rio de Janeiro. O público alvo são empresários da construção, acadêmicos, integrantes de entidades representativas e do governo. As inscrições estão abertas.

“O Enic é o momento em que a gente reverbera os assuntos do setor com autoridades, para conscientizar a respeito do que precisa ser melhorado, como o Programa Minha Casa Minha Vida e outros aspectos que estão travando o mercado. Assim, todos podem trabalhar por um avanço”, destaca o vice-presidente da área de Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci.

Para ele, debater o futuro da área é especialmente importante num momento em que os índices voltam a se mostrar otimistas. De acordo com estudo dos Indicadores Imobiliários Nacionais, divulgado pela CBIC em fevereiro, o Brasil teve um crescimento de 19,2% na venda de imóveis novos em 2018, com 120.142 unidades negociadas. Também houve um aumento de 3,1% nos lançamentos, totalizando 98.562 unidades lançadas.

“Isso mostra que o mercado reagiu de uma forma consistente em 2018, quando comparado com 2017, o que acabou consolidando uma posição que vínhamos sentindo ao longo do ano”, resume Petrucci.

As reformas que vêm sendo apresentadas pelo governo, como a da Previdência, também estarão em pauta no Enic. Petrucci enfatiza a importância do tema para a construção. “Elas têm todo o apoio do setor, já que podem se refletir favoravelmente no crescimento do Produto Interno Bruto, na redução da taxa básica de juros, o que tem um impacto positivo no imóvel residencial”, comenta.

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