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14/04/2021

Em 2021, mercado imobiliário mantém prevenção à Covid-19 como prioridade

Painter worker wearing safety mask or safety work on job, painting of building house or apartment wall with roll

Empresários do mercado imobiliário do Distrito Federal apostam em crescimento maior durante 2021 e mantém a prevenção ao novo coronavírus como ação estratégica para o futuro de suas empresas. É o que mostram dados da primeira rodada da pesquisa Sondagem de Mercado, iniciativa da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi DF).

Cerca de 70% dos entrevistados apostam no aumento da demanda por imóveis nos próximos seis meses e 95% manterão a entrega de máscaras de proteção individual, a instalação de mais equipamentos para higiene (pias) e uso do álcool em gel; e horários diferenciados para refeição, para evitar aglomerações nos canteiros e escritórios. Essas são as medidas de prevenção mais importantes contra o coronavírus.

“Nosso setor está mobilizado desde o início da pandemia. Proteger a saúde do trabalhador é o mais importante e temos atuado para apoiar nossos colaboradores”, afirma Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi DF) e vice-presidente Administrativo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Esse é um trabalho contínuo das empresas, que será ainda mais importante agora, quando a pandemia ganha um novo fôlego”.

Realizada pelo Opinião Informação Estratégica, a Sondagem de Mercado é uma pesquisa qualitativa e terá periodicidade trimestral, para medir tendências e expectativas do setor. Sobre o manejo da crise sanitária, o estudo também apurou que:

  • cerca de 90% das empresas realizaram treinamentos e palestras sobre a prevenção e combate ao coronavírus e adotaram a medição de temperatura nos canteiros de obras;
  • cerca de 80% das empresas mantiveram funcionários dos grupos de risco trabalhando em regimes diferenciados como o trabalho à distância.

No momento em que a pandemia se agrava, incorporadoras e construtoras do DF estão desencadeando um novo ciclo de mobilização para proteger a saúde dos seus colaboradores – considerada atividade essencial pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a incorporação imobiliária atravessou o primeiro ano da crise sanitária com baixa incidência de Covid-19.

A Sondagem de Mercado mostra, ainda, que:

  • a pandemia acelerou o processo de digitalização das empresas: há um ano, se 95% já usavam tecnologia na administração, outros 76% passaram a usá-la no relacionamento com o comprador de imóvel e para a captação de vendas;
  • 71% declararam ter usado tecnologia também para o relacionamento com instituições financeiras e cartórios;
  • 100% adotaram reuniões virtuais.

Os empresários do DF também demonstram preocupação com o impacto da alta de preços e desabastecimento de insumos sobre o desempenho do setor. Incorporadoras e construtoras enfrentam a falta de matéria-prima e o reajuste abusivo nos preços nesse início de 2021:

Apesar da cautela, a pesquisa também mostra que o sentimento geral do mercado é de otimismo: 90% das empresas do setor têm empreendimentos em construção nesse início de ano. A expectativa é por um 2021 ainda melhor que 2020, quando o setor cresceu apesar dos efeitos da pandemia.

(Com informações da Ademi DF)

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