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04/09/2018

Crescem os lançamentos imobiliários no 2° trimestre de 2018

*Marcos Kahtalian, sócio dirigente da empresa Brain, responsável pela elaboração dos indicadores.

A pesquisa de indicadores imobiliários da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), feita em correalização com o Senai Nacional, apresentou, para o 2° trimestre de 2018, destaques positivos em lançamentos e vendas, indicando crescimento importante nessas duas variáveis.

No caso de lançamentos, houve um expressivo aumento de 119,7% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 19,9% em relação ao mesmo trimestre de 2017. Tais dados apontam que não apenas há uma recuperação no ano, mas também um incremento relativo ao mesmo período, o que significa, malgrado o humor do mercado, um primeiro semestre de 2018 com mais atividade no setor.

Respondendo também aos lançamentos, verificou-se melhor desempenho do trimestre em vendas. As vendas apresentaram um aumento de 17,3% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 32,1% em relação ao mesmo trimestre de 2017, corroborando a percepção de que no agregado de 2018 há uma melhora do mercado.

Evidentemente, dado o grande acréscimo de unidades lançadas, em proporção maior do que as vendas no período, o 2° trimestre de 2018 trouxe uma redução mais tímida da oferta final de unidades à venda, isto é, do estoque em mãos das construtoras. A oferta final apresentou uma queda de -1,1% em relação ao trimestre anterior e uma queda de 14,4% em relação ao mesmo trimestre de 2017. Podemos observar esse desempenho pelos gráficos.

Fonte: CBIC/CII | Elaboração: Brain

 

Fonte: CBIC/CII | Elaboração: Brain

 

Fonte: CBIC/CII | Elaboração: Brain

 

Com os resultados do primeiro semestre de 2018 agora consolidados, podemos possivelmente esperar um fechamento do ano com melhor performance como um todo para o mercado imobiliário, pois, normalmente, o segundo semestre apresenta maior atividade. Naturalmente o aspecto da variável eleitoral pode afetar esse desempenho esperado, no curto prazo, mas está bastante claro, pelo cenário até então avaliado, que os estoques em geral, isto é, a oferta final disponível para venda, encontra-se em níveis muito baixos, com considerável espaço para crescimento.

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