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04/08/2022

Alfredo Santos apresenta novas oportunidades para moradias populares

O secretário nacional de Habitação, Alfredo Santos, apresentou nesta quinta-feira (04), em Vitória, no Espírito Santo, a denominada Parcerias, modalidade criada em 2021, com o objetivo de fomentar a participação dos entes públicos nas operações de financiamento à produção, por meio da oferta de contrapartidas locais cumulativas aos benefícios já oferecidos nas contratações com recursos do FGTS.

A agenda de incentivo à produção de unidades habitacionais de interesse social destinada às empresas do setor da construção do Espírito Santo foi realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES).

Falando para uma plateia de empresários, secretários municipais, representantes do governo do Estado, do Banco do Brasil e da Caixa, o secretário disse que o Parcerias amplia o acesso ao financiamento habitacional para famílias com renda mensal bruta de até R$ 4.400.

Segundo Alfredo Santos, o objetivo do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) é dar uma resposta ao déficit habitacional no Brasil que é estimado em 5,8 milhões de moradias.

Outro programa apresentado pelo secretário nacional foi o Pró-Moradia, voltado à regularização de assentamentos precários, via financiamento pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos entes públicos para promover moradia adequada à população com renda de até três salários-mínimos.

No Espírito, há 21 propostas em análise no MDR dentro dessa modalidade, totalizando R$ 31 milhões.

Representante da CBIC no Conselho Curador do FGTS, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves fez uma apresentação sobre as oportunidades para produção de habitação de interesse social, citando os programas Moradia Digna, Casa Verde e Amarela e Habite Seguro.

Henriqueta também frisou a importância de os empresários do setor usarem os recursos disponíveis no fundo para produção de unidades habitacionais. Segundo ela, dos R$ 62 milhões do orçamento do FGTS destinado a habitação para este ano, apenas 49% foram realizados até o momento.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, lembrou que o trabalho desenvolvido no dia a dia pela entidade às vezes demora a ser percebido, pois leva tempo para ser concretizado. Como exemplo, citou a nova curva de subsídio do programa Casa Verde e Amarela, que começou a ser discutida em 2020 e só passou a valer este ano.

A respeito dos ataques que o FGTS vem recebendo, com propostas de mudanças do uso dos recursos, o presidente da CBIC disse que “o FGTS é bem gerido e é por isso que tem saldo positivo. O pecado do FGTS é ser bem gerido”.

Martins também destacou que o maior problema da construção civil no momento é o custo, que está três vezes maior que a inflação brasileira.

O presidente do Sinduscon-ES, Douglas Vaz, frisou a importância da indústria da construção civil para a economia do país por movimentar uma extensa cadeia produtiva. Disse ainda que a parceria entre as entidades e o poder público são importantes para encontrar soluções para atender as demandas da sociedade.

Alfredo Santos (secretário Nacional de Habitação), Maria Henriqueta (consultora CBIC e representante no CCFGTS), José Carlos Martins (presidente da CBIC) e Douglas Vaz (presidente do Sinduscon-ES)

O encontro realizado em Vitória tem interface com o projeto Melhorias para o Mercado Imobiliário da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

O encontro tem interface com o projeto Melhorias para o Mercado Imobiliário da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

(Com informações do Sinduscon-ES)

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