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09/04/2020

Covid-19: Caixa detalha medidas de incentivo à construção  

Representantes da Caixa Econômica Federal detalharam a empresários do setor da construção, nesta quinta-feira (9), durante o ‘Diálogos CBIC: Medidas de incentivo à construção’, transmitido online, as medidas anunciadas pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães, para o mercado imobiliário. “São alternativas que garantem segurança para a Caixa e condições de produção para o setor, em uma forma de capital de giro, como a antecipação de parcelas e a liberação de recursos que a construtora poderia ter consumido”, afirma o diretor executivo de Habitação da instituição, Matheus Neves Sinbaldi.

 As medidas estarão disponíveis a partir de segunda-feira (13). O objetivo é garantir emprego, renda e a sustentabilidade das operações que estão rodando na Caixa. Para isso, as construtoras não poderão demitir seus empregados e terão que manter os cuidados que já estão sendo adotados para mitigar os riscos do coronavírus (Covid-19) nos canteiros de obras.

 

Impactos das medidas:

  • 5,5 milhões de famílias beneficiadas com a operação
  • R$ 43 bilhões em novas linhas de crédito. Somados a mais R$ 111 bilhões em novas linhas, o que totalizará R$ 154 bilhões injetados na economia.
  • 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos serão mantidos
  • 530 mil unidades habitacionais serão construídas

 Participaram do debate:

  • José Carlos Martins, presidente da CBIC
  • Carlos Henrique Passos, vice-presidente da área de Habitação de Interesse da CBIC
  • Celso Petrucci, vice-presidente da área Imobiliária da CBIC
  • Eduardo Eirado, superintendente nacional
  • Rodrigo Souza Wermelinger, superintendente nacional
  • Alexandre Martins Cordeiro, superintendente nacional
  • Daurim Duarte, superintendente nacional
  • Marcus Paiano, superintendente nacional

 Confira as medidas, detalhadas pelos representantes da Caixa:

 

Possibilidade de prazo de carência de 180 dias nas novas contratações e na amortização das obras concluídas

Carência de 180 dias para início das obras

  • Na fase de contratação de um novo empreendimento para execução da obra, possibilidade de até seis meses para iniciar a obra.
  • Aplicado a todos os segmentos (SBPE e FGTS)
  • Sem despesas de juros, nesse período.

 

Carência de 180 dias para amortização das obras concluídas

  • Na fase de amortização de obras, para os empreendimentos que estão sendo concluídos nos próximos meses, o construtor poderá solicitar o prazo de carência.
  • Aplicado a todos os segmentos (SBPE e FGTS)
  • Serão pagos juros e atualização monetária e o principal ficará com carência normal.

 

Antecipação de até 3 meses do cronograma para obras em execução

  • Antecipando essas parcelas, a Caixa consegue garantir velocidade e manter as obras, como uma forma de capital de giro.
  • Vale tanto para o Plano Empresário quanto para o Apoio à Produção
  • Serão os três meses a executar da obra (cronograma da GIHAB), com um limitador de 10%
  • Incidirá sobre Pessoa Jurídica
  • Será sobre o que foi executado
  • Para a empresa acessar, a medida será aplicada na fase de obra do projeto
  • A operação tem que ter o PJ disponível
  • As obras têm que estar no andamento normal
  • As operações têm que estar adimplentes, principalmente com seus seguros
  • A metodologia será em cima no cronograma cadastrado na GIHAB

 

Liberação de recursos do financiamento não utilizados anteriormente

  • A operação tem que ter um saldo.
  • A empresa tem que não ter usado algum recurso anterior.
  • A obra tem que estar com andamento normal.
  • O benefício tem uma limitação de 10% do valor do PJ.
  • A obra tem que apresentar relação de garantia à época da realização do contrato.
  • A empresa tem que solicitar ao gerente.
  • O levantamento do valor será feito pela GIHAB e informado às empresas.
  • Aplica-se a todo empreendimento que tem PJ (SBPE e FGTS)

 

Admitir prorrogação do cronograma físico-financeiro das obras

  • Permite reformulação do cronograma junto à GIHAB
  • Não terá tarifa de reformulação nesse momento

Sobre prorrogação de análises e avaliações:

  • Novos clientes PJ e PF já está saindo com um prazo de avaliação de 180 dias.
  • As avaliações de PJ vencidas após 16 de março serão prorrogadas por 90 dias para empreendimento e tomador.
  • As avaliações de PJ vencidas antes de 16 de março não serão prorrogadas. Serão reavaliadas.
  • Avaliação vencida será avaliada na Pessoa Física. Ainda não está resolvida.
  • Avaliação a vencer – o cliente decide se quer a prorrogação ou reavaliação da operação.

 

Possibilidade de pagamento parcial dos encargos por 90 dias

  • O valor mínimo a ser pago pela empresa (PJ) é o dos juros.

 

Antecipação de até 20% do financiamento em novos empreendimentos

  • Para quem está no início do empreendimento
  • Até R$ 300 milhões é de 10% e acima de R$ 300 milhões até 20%.
  • Se aplica a todos os produtos (FGTS e SBPE), para as obras contratadas sem o primeiro desembolso.
  • Rating A e rating B pode, pedir o rito.
  • Terá que ter uma capacidade mínima de pagamento para suportar a antecipação no início das obras.
  • Para os contratos já assinados, a Caixa fará um termo aditivo.
  • Traz uma possibilidade de ter um manejo de liquidez imediato, mesmo que não tenha sido pedido no início, poder incluir dentro do projeto já contratado e não executado.
  • As operações são limitadas ao valor do terreno.
  • O crédito pode ser feito após a suspensiva.
  • Permissão às empresas que não pediram e poderão exercer esse direito.

As respostas da Caixa feitas durante a live estarão disponíveis na área ‘Como a CBIC pode te ajudar hoje’?

Novo ‘Diálogos CBIC’ com representantes da Caixa está previsto para a próxima quarta-feira, às 17h30.

Veja a íntegra do ‘Diálogos CBIC: Medidas de incentivo à construção’

Os temas abordados têm interface com o projeto ‘Melhorias do Mercado Imobiliário’ realizado pela CBIC, por meio das Comissões da Indústria Imobiliária (CII) e de Habitação de Interesse Social (CHIS), com a correalização do Serviço Nacional da Indústria (SENAI).

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Comissão da Indústria Imobiliária
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