AGÊNCIA CBIC
Viapol planeja manter crescimento de 12% ao ano
17/03/2015 |
Valor Econômico – 17 de março Viapol planeja manter crescimento de 12% ao ano Por Stella Fontes | De São Paulo A Viapol, fabricante brasileira de produtos químicos para construção civil que integra o grupo americano Euclid Chemical, prevê manter a taxa de crescimento de 12% ao ano, que foi observada no último exercício fiscal, a partir de expansão orgânica e aquisições fechadas pelo grupo no país. A empresa, que acaba de completar 25 anos de operação, foi incorporada ao grupo multinacional em 2012. A manutenção da meta, a despeito do cenário macroeconômico complicado no Brasil e do momento negativo que atravessa a construção civil no país, deve-se principalmente aos planos de ampliação de portfólio e de expansão da capacidade do parque fabril de Caçapava (SP). "O grupo tem um plano agressivo de aquisições e há conversas em curso, mas pode haver alguma postergação [para fechamento do negócio] até que o mercado se mostre mais dinâmico", contou o diretor-executivo da Viapol, Ariovaldo José Torelli. Dentro dessa estratégia de expansão, em junho de 2014, a Viapol comprou a Betumat Química, fabricante baiana de produtos impermeabilizantes, como membrana asfáltica, argamassa e produtos de asfalto modificado, com vendas anuais de R$ 22 milhões. Em números consolidados, a Viapol deve faturar R$ 320 milhões no ano fiscal que se encerra em 31 de maio – considerando-se a aquisição da Betumat, o faturamento anual do grupo no país chega a R$ 390 milhões. Nos últimos três anos, investiu anualmente, em média, R$ 15 milhões, montante que deve se manter em 2015. Hoje, de acordo com o executivo, a empresa tem à disposição uma área de 140 mil metros quadrados, no parque fabril de Caçapava, para instalar novas linhas de produção e receber outros negócios do grupo. "Há outras empresas do grupo que querem vir para o país, trazendo novos produtos e tecnologias", disse. Uma das áreas que têm sido foco dos planos de investimento é a de aditivos, que tem recebido em média R$ 5 milhões por ano. A meta é alcançar participação de 15% nesse mercado em três anos. Conforme Torelli, apesar da aposta nos aditivos, a Viapol também pretende ampliar presença em outros segmentos, como o de fibras sintéticas para reforço de concreto e o de óleo e gás. "Esse é um momento de entressafra no mercado de construção imobiliária, o que é natural. Por isso a Viapol tem apostado na diversificação", comentou. |
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