Varejo de materiais de construção deve movimentar R$ 76, 4 bi

A classe B, responsável por 23,5% dos domicílios
urbanos, é a que apresenta maior potencial de consumo nesse segmento: 43,2%
de todo potencial de consumo provêm dela.

Já a classe C, com 50,4% dos domicílios em áreas
urbanas, responde por 33,1% do potencial de consumo da categoria, enquanto a
classe A com 2,5% dos domicílios, tem potencial de 18,4%. As classes D e E
por sua vez tem 23,6% dos domicílios, e respondem por 5,3% do potencial.

Por região, o estudo mostra que o Sudeste tem o
maior potencial de consumo, com 54,2%, seguido pelo Sul, 17,2% e pelo
Nordeste, 14,6%. O Centro-Oeste tem um potencial de 8,8% e o Norte, de 4,9%.

O cruzamento de dados de região e classe social
mostra que, ao contrário da média nacional, as regiões Norte e Nordeste têm
potencial de consumo maior para a Classe C. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste,
seguindo a amostra nacional, o consumo da Classe B é superior ao das demais
classes.

O potencial de consumo refere-se ao consumo
domiciliar, ou seja, aquele comprado por pessoa física junto a varejistas do
ramo, para reforma do lar ou construção da casa própria. Não inclui,
portanto, os negócios realizados entre as construtoras e as indústrias de
materiais de construção.