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AGÊNCIA CBIC

30/09/2014

Setor de construção pede reformas rápidas ao próximo presidente

"Cbic"
30/09/2014

Valor Econômico

Setor de construção pede reformas rápidas ao próximo presidente

Por Chiara Quintão | De São Paulo

A prioridade da gestão do próximo governo – seja quem for – são os ajustes fiscais e na macroeconomia de uma só vez, na avaliação do setor de construção. É a partir daí que será criado o ambiente para que a economia volte a crescer e que os principais fundamentos do setor – emprego e renda – estarão assegurados, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), José Romeu Ferraz Neto.

Dos três principais candidatos à corrida presidencial – Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) -, a expectativa do setor é que o tucano faria os ajustes mais rapidamente ao tomar posse. Mas, segundo o presidente do Sinduscon-SP – que representa o mercado imobiliário e o segmento de infraestrutura -, não há preferência do setor por um candidato, desde que os ajustes sejam feitos assim que assumir.

Está claro que, para as incorporadoras, assim como para o empresariado de modo geral, a preferência é pelo candidato tucano, ainda que as empresas evitem citar nomes. A preferência do setor por Aécio passa também pela perspectiva de menos intervenção na economia.

Mas, diante da reviravolta eleitoral ocorrida após o acidente em que morreu o então candidato do PSB, Eduardo Campos, e que resultou na queda do tucano da segunda para a terceira colocação nas pesquisas, Marina passou a ser a opção para parte das empresas que não querem a continuidade do modelo atual.

Por outro lado, há dúvidas em relação a qual seria a equipe da pessebista. As incorporadoras estariam divididas quando se considera que, na reta final, estarão Dilma e Marina. Uma parcela prefere que a presidente se mantenha no cargo, conforme uma fonte, por avaliar que um segundo mandato da petista seria melhor do que o primeiro, pelo aprendizado e pelas mudanças que começam a ser sinalizadas.

Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, as incorporadoras não demonstram dúvidas de que o programa terá continuidade seja qual for o governo. O que havia, até há algumas semanas, era incerteza sobre como seriam os primeiros meses do próximo ano, mas o anúncio de prorrogação das regras atuais do programa para mais 350 mil unidades no primeiro semestre de 2015 levou algum conforto de curto prazo para as empresas que atuam na produção para a baixa renda e foi considerado suporte para decisões de investimento.

Há quem diga, porém, que embora se espere a prorrogação das regras atuais por quem vencer a eleição, a expectativa é que haja menos soluços nas contratações do programa se o próximo mandato for de continuidade.

Conforme o presidente da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Rubens Menin, os três principais candidatos têm entendimento de que o setor é um dos mais importantes do país e que o Minha Casa, Minha Vida é fundamental, e há certeza de prosseguimento dos programas.

A Abrainc teve encontros separados com os três principais candidatos à presidência e, segundo Menin, sentiu receptividade "muito boa" por parte de todos eles. A entidade apresentou projeto que tem como principais pontos minimizar os impactos da burocracia no setor, otimizar as fontes de financiamento e melhorar relações trabalhistas, por exemplo no caso de mão de obra terceirizada e de corretores.

O Sinduscon-SP mantém a projeção que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor crescerá entre 1% e 2% em 2014, desempenho impulsionado, principalmente, pelas obras de infraestrutura para a Copa, segundo seu presidente.

 


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