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AGÊNCIA CBIC

05/06/2014

Público prestigia lançamento do programa O futuro da minha cidade na capital

"Cbic"
05/06/2014

tudorondonia.com

Público prestigia lançamento do programa O futuro da minha cidade na capital

Realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com apoio da FIERO e do Sinduscon/PVH, o programa visa mobilizar a sociedade local para ser protagonista no futuro .

Humberto Oliveira

Porto Velho – Como queremos a cidade de Porto Velho daqui a 30 anos? Este foi o mote e a motivação das lideranças locais que prestigiaram na noite desta terça-feira (3 de junho), o lançamento e apresentação do programa O futuro da minha cidade, realizado no salão de convenções do Sistema FIERO que ficou lotado com a presença de empresários, autoridades, representantes do governo estadual e municipal, secretários de Estado, estudantes, jornalistas, representantes de instituições de ensino superior, dentre outros convidados.

Realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com apoio da FIERO e do Sinduscon/PVH, o programa visa mobilizar a sociedade local para ser protagonista no futuro da sua cidade, criando soluções para a sustentabilidade urbana. Com base em experiências bem sucedidas de algumas capitais referências na prática da gestão urbana, o projeto propõe estruturar um modelo de plano de trabalho como facilitador, para gestores públicos e a própria sociedade local, na implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável que sejam permanentemente ativos. O presidente eleito da CBIC, José Carlos Martins também participou do evento e destacou a importância do papel do setor privado no desenvolvimento das cidades. A ideia é sensibilizar as principais lideranças do município sobre uma possível parceria entre a sociedade e a prefeitura.

Segundo Martins, “o programa começou em 2012 e de alguma forma a CBIC se sentia responsável e precisava encontrar ferramentas para ajudar as cidades a encontrar seus caminhos. É fundamental o diálogo com o poder público para efetivarmos ações contínuas visando o melhor para todos. Optamos por cinco cidades do Brasil, entre elas Porto Velho, cada uma com suas particularidades especiais. Nosso objetivo é provocar o debate para que as pessoas saiam de determinada área de conforto e comecem a questionar oseu futuro” afirmou.

Durante o evento, o ex-prefeito de Maringá e coordenador da iniciativa da CBIC, Sílvio Barros e a jornalista Natália Garcia, coordenadora do projeto Cidades para Pessoas, apresentaram o potencial transformador dessa parceria assim como a estrutura do plano de trabalho para a implantação de um Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cidade também em Porto Velho, uma das cinco capitais brasileiras escolhidas pela CBIC para participarem do projeto e seus benefícios.

De acordo com o palestrante Silvio Barros, o trabalho mais importante deste projeto é a parceria entre a sociedade organizada e o poder público para um efetivo trabalho conjunto em benefício do planejamento futuro da cidade. “Saber onde queremos chegar. Qual direção seguir. E a partir disso, saber o que precisamos fazer hoje para chegarmos onde queremos. Foi justamente esta parceria que nos permitiu colocar Maringá como referência para o Brasil em várias áreas, mas particularmente na gestão fiscal”.

Barros explicou que a sociedade precisa enxergar o prefeito como um servidor. “De modo geral as pessoas respondem que o povo é o patrão deste servidor, mas não é. O povo não age e nem se comporta como se fosse patrão. Alguém precisa assumir este papel. E o que defendemos é que este papel deve ser assumido pela sociedade civil organizada, pelas instituições, que devem fazer um planejamento de longo prazo e não apenas discutindo o problema que a cidade tem hoje. Mas discutindo que cidade nós queremos para o futuro dos meus filhos, para o futuro dos nossos negócios, para o nosso futuro. E partir deste sonho, é possível, chegar a quais medidas tomar hoje para que este sonho seja concretizado daqui a vinte ou trinta anos” argumentou.

No ponto de vista da jornalista Natália Garcia, o Brasil sofreu e continua sofrendo uma onda de urbanização. “Se não nos planejarmos para isso e não pensarmos na sustentabilidade, que nada mais é que garantir uma vida digna e decente para as próximas gerações, as cidades serão lugares piores para viver. Estamos aqui para conversar sobre como planejar a cidade de Porto Velho se tornar, daqui a trinta anos, um lugar realmente melhor para viver”.

Natália também frisou que a parte importante de pensar a sustentabilidade é mapear corretamente os problemas da cidade e mapear as potencialidades que a cidade possui e que podem ser ativados para resolver estes problemas. “Porto Velho, por exemplo, é uma cidade plana, ótima para andar de bicicleta, e não tem grandes distâncias para percorrer, e um dos eixos para o desenvolvimento da cidade poderia ser um planejamento ciclo viário. A cidade tem fluxo energético abundante, que é o sol, e isso pode ser usado a favor das pessoas e não contra elas. O principal é entender que é necessário olhar a cidade não apenas visando os problemas, mas uma visão voltada aos recursos de como podem ser ativados para resolver estes problemas” comentou.

“Este é um evento para os apaixonados por Porto Velho. Àquelas pessoas que pensam e se preocupam com o futuro da cidade” comentou o presidente da FIERO, Denis Baú. “A CBIC em parceria com a FIERO e o Sinduscon/PVH trouxe importantes experiências de cidades que se tornaram exemplos de qualidade de vida. A grande questão que discutimos aqui nesta noite foi a seguinte: Queremos pensar Porto Velho daqui vinte anos? Se as pessoas convidadas para participar entenderem que devemos trazer este tema à discussão, passaremos para o segundo passo que seria formar um grupo de trabalho para debater ações que o poder público e a sociedade civil organizada vão incrementar para alcançarmos nossos objetivos. A casa está cheia e isso demonstra que são muitos os apaixonados pela nossa cidade” explicou.

Para Baú, o fato de Porto Velho estar entre as cidades escolhidas para implantação do programa, demonstra o apreço da CBIC por nossa capital e sendo a única da região norte onde o Futuro da nossa cidade será implantado, certamente acarreta uma grande responsabilidade. “A sociedade unida vai estudar formas de desenvolvimento que poderão servir de modelo para todos demais municípios brasileiros, ainda não contemplados pelo programa. Acreditamos que toda cidade precisa deste planejamento. E quanto mais setores envolvidos, mais forte será este movimento” finalizou. 

Depois das palestras aconteceu um amplo debate sobre os assuntos abordados e ideias apresentadas pelos dois palestrantes. Aqueles que opinaram foram unânimes quanto à importância do projeto e elogiaram a iniciativa da FIERO junto a CBIC ao trazer para Porto Velho este programa possibilitando a discussão de um modelo sustentável, que leve em consideração o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente e condições de vida dignas para a população.



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