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AGÊNCIA CBIC

18/03/2015

Preocupação com o emprego na Baixada

"Cbic"
18/03/2015

DCI Online – 18 de março

Preocupação com o emprego na Baixada

Há problemas graves em três das principais áreas que mais contratam na região

 Paulo Schiff

 – A semana começou tumultuada na Baixada Santista. Um boato semeado nas redes sociais falava na abertura de 500 vagas no polo industrial de Cubatão. Centenas de desempregados se concentraram na manhã de segunda-feira em frente ao Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). Quando perceberam que a informação não era verdadeira, o PAT foi invadido e os funcionários suspenderam o atendimento. Depois os desempregados interditaram a Av. Nove de Abril, principal artéria viária de Cubatão. Ação semelhante na Rodovia Domenico Rangoni, desobstruída só às 12h.

 Já tinha havido manifestação de desempregados em Cubatão na semana passada.

 Ainda que o cadastro para 105 vagas já tivesse sido feito na semana passada e que exista a expectativa de abertura de mais 500 postos de trabalho no polo nos próximos meses, empresários e autoridades da Baixada Santista vivem um momento de grande preocupação em relação a essa questão do emprego para o biênio 2015-2016. Há problemas graves em três das principais áreas empregadoras na região.

 Na construção civil, depois de um boom imobiliário desde o final da década passada, o mercado dá sinais de saturação. O estoque de imóveis residenciais está alto e os compradores escassearam. Investidores que compraram unidades no lançamento fazem concorrência aos construtores na venda. Na área de conjuntos comerciais, o problema é ainda mais agudo. O pré-sal, um dos impulsionadores desse boom imobiliário tira o sono de estudantes, profissionais e empresários que se prepararam para atuar nesse campo.

 As notícias que vêm da Petrobras são acompanhadas com um silêncio de velório na Baixada. Além da Operação Lava Jato e da queda da cotação do petróleo no mercado global, as movimentações para venda de ativos na redução de dívida, assustam muito. Indicam que os recursos para investir no pré-sal vão minguar ainda mais.

 E para completar o quadro sombrio, a Usiminas, outra grande empregadora, antiga Cosipa, além de sofrer duramente com a concorrência chinesa, vive uma briga entre os principais acionistas, os argentinos da Ternium e os japoneses da Nippon. As ações da siderúrgica tiveram queda de 66% desde o início do ano passado. Nem as da Petrobras caíram tanto.

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 é jornalista e escreve para o DCI às quartas



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